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Morning Call: Coronavírus entra oficialmente no radar dos investidores

Morning Call: Coronavírus entra oficialmente no radar dos investidores

A quarta-feira começa de forma preocupante, apresentando um novo trigger com potencial de abalar os mercados mundiais: falo do coronavírus, responsável por ao menos nove mortes e 440 casos confirmados na China, segundo alerta do próprio governo chinês ontem à noite.

O misterioso vírus levou ao surto de uma doença, causadora de uma espécie de pneumonia, que está colocando em alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade prepara uma reunião de emergência para recomendar procedimentos de rigoroso controle no desembarque de voos provenientes das zonas de risco.

O coronavírus entrou de forma mais contundente no radar, após a confirmação de que é transmissível entre seres humanos. Ontem à tarde, houve a confirmação de que o vírus cruzou o mundo, chegando aos Estados Unidos, elevando assim a preocupação de uma epidemia de maiores proporções: um turista recém-chegado de Wuhan, na China, foi diagnosticado em Seattle. Até o momento, a origem do vírus não foi confirmada.

Ainda não se sabe qual o verdadeiro tamanho da encrenca, mas o fato é que a notícia tem ofuscado o encontro na Suíça, onde líderes mundiais discutem os rumos da economia no Fórum Econômico Mundial.

Ontem, o diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, defendeu que os EUA devem atingir um alta de 3% em seu Produto Interno Bruto em 2020.

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Do lado brasileiro, Paulo Guedes minimizou os recentes e fracos dados de atividade, afirmando que o Brasil está recolocado em rota de expansão, projetando para este ano, um crescimento de 2,5%, ainda mais otimista que o próprio Ministério da Economia.

Outra notícia importante do nosso cenário doméstico foi a confirmação por parte da Petrobras, sobre a venda por parte do BNDES, da participação das ações ordinárias da companhia. A operação poderá desencadear o maior processo de desinvestimento da história do banco, com potencial para injetar cerca de R$22,7 bilhões aos cofres do banco.

Restarão ainda, 19% de participação do banco em ações preferenciais, que poderiam render mais de R$30 bilhões, no entanto, não há previsão até o momento de uma venda destes ativos, ao menos neste ano.

De grão em grão, o dólar retomou a preocupante marca dos R$4,20 e somada à divulgação da prévia do IGP-M, que confirmou a desaceleração para 0,57% contra 2,06% em igual período no mês de dezembro, começa a dar ainda mais munição para as apostas em um novo corte, na ordem de 25 pontos base na Selic, na reunião do Copom em 06 de fevereiro.