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Ministra da Agricultura avisa: preço da carne não vai diminuir

Ministra da Agricultura avisa: preço da carne não vai diminuir

Tereza Cristina, ministra da Agricultura, deu uma péssima notícia para aqueles que gostam de aproveitar um bom churrasco e se assustaram com os aumentos recentes no preço da carne. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, a ministra contrariou o que havia dito o presidente Jair Bolsonaro, de que “em três ou quatro meses” […]

Tereza Cristina, ministra da Agricultura, deu uma péssima notícia para aqueles que gostam de aproveitar um bom churrasco e se assustaram com os aumentos recentes no preço da carne.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, a ministra contrariou o que havia dito o presidente Jair Bolsonaro, de que “em três ou quatro meses” a situação se normalizaria.

Tereza Cristina foi taxativa e afirmou que o preço da carne não vai diminuir, pois o impacto do aumento das exportações para a China somado ao fato de não terem havido reajustes nos últimos três anos decretaram o cenário atual.

“Além de o Brasil abrir as exportações, temos de lembrar que o boi tinha um preço represado há três anos. O pecuarista estava tendo prejuízo nesse período”, argumentou, revelando ainda que a arroba tinha um preço médio de R$ 140 e, hoje, está sendo negociada até R$ 230.

Segundo a ministra, não há qualquer possibilidade de o mercado interno ficar desabastecido por conta da alta demanda de carne para a China, pois o Brasil tem cerca de 215 milhões de cabeças de gado e isso “não é um rebanho que irá acabar amanhã”.

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O ministério da Agricultura não irá se intrometer no preço das carnes, conforme adiantou Tereza Cristina, mas seguirá acompanhando de perto o desenrolar da situação.

“Não é papel do Ministério intervir nas relações de mercado. Os preços são regidos pela oferta e procura. Neste momento, o mercado está sinalizando que os preços da carne bovina, que estavam deprimidos, mudaram de patamar”.

Inflação impactada

A alta do preço da carne bovina e de outros produtos como feijão, frango, café e combustíveis deve ter impacto direto nos índices da inflação para o início de 2020.

Segundo Fábio Silveira, da Macro Sector, a previsão é de que os índices para os primeiros meses do ano flutuem entre 4 e 4,2%.