O ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, disse nesta quinta-feira (16) que 35% do capital estrangeiro investido no Brasil está concentrado na sua área.
De acordo com ele, a atualização do ambiente regulatório brasileiro tem, por fim, a atração de empresas estrangeiras para o país.
As declarações foram dadas a investidores de 35 instituições, em evento promovido pelo Conselho das Américas, segundo a Agência Brasil.
Albuquerque disse que o Brasil continua no radar dos investidores, e que vê sinais de recuperação da economia do país.
Conforme o ministro, houve melhora no consumo de energia, apesar de, no início da pandemia, ter sido registrada queda de cerca de 15%, na comparação com o ano passado.
De acordo com o ministro, nos últimos dois meses foi registrada queda na inadimplência de consumidores de energia.
“De um pico de 10% de abril, chegamos a 2,4% em junho, em comparação com uma taxa média de 1,7% em 2019. De fato, representa um sinal claro de recuperação”, disse o ministro, segundo nota divulgada pelo MME.
“Nosso ambiente regulatório está sendo atualizado para atrair mais empresas estrangeiras para o Brasil, 35% do capital estrangeiro total investido no Brasil em 2019 foi concentrado em Minas e Energia”, acrescentou.
Ministro leilões
O Ministério de Minas e Energia anunciou na última sexta-feira (10) a redução do tamanho do leilão de novos projetos de transmissão de energia previsto para dezembro.
Os benefícios de se ter um assessor de investimentos
Segundo a portaria assinada por Albuquerque, o leilão deverá agora envolver empreendimentos que demandarão cerca de R$ 6,1 bilhões em investimentos – a previsão inicial era de R$ 10,4 bi.
“Apesar da redução das expectativas de crescimento do mercado de energia elétrica em decorrência da emergência de Saúde Pública, o objetivo da medida é confirmar se há ou não necessidade de contratação de novos empreendimentos de geração em 2020 para garantir o suprimento eletroenergético ao mercado cativo das distribuidoras em 2024 e 2026”, diz o comunicado.
“Como resultado dessa análise integrada, estima-se que cerca de 4,3 bilhões de reais em investimento no sistema de transmissão, inicialmente indicados para licitação no ano corrente, sejam postergados para comporem certames futuros, previstos para 2021 e 2022”, completou a pasta.
O ministério trabalhou em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para rever a licitação.
Planilha de ações: baixe e faça sua análise para investir





