Os mercados operam em terreno positivo nesta quarta-feira (26) com tendência de alta e Federal Reserve (Fed) no radar do investidor.
Isso porque haverá um comunicado do banco central dos Estados Unidos na tarde de hoje acerca da taxa de juros.
A estimativa é de que a autoridade monetária comece a aumentar as taxas de juros já em março. Também deve considerar outro aperto da política monetária.
Às 6h55 o Dow Jones subia 0,98%, o S&P 500 subia 1,35%, e a Nasdaq subia 2,04%.
Na Europa, o Dax, da Alemanha, subia 2,10%, o FTSE 100, de Londres, subia 1,65%, e o CAC 40, da França, subia 2,14%. Já o FTSE MIB, da Alemanha, subia 1,98%, e o Stoxx600 subia 1,78%.
Na Ásia, o Nikkei, do Japão, caía 0,44%, o Shanghai, de Xangai, subia 0,66%, e o HSI, de Hong Kong, subia 0,19%. Já o ASX 200, da Austrália, fechado por feriado, e o Kospi, da Coréia do Sul, caía 0,41%.
Do lado das commodities, o petróleo tipo Brent subia 0,57%, cotado a US$ 86,09, e o tipo WTI subia 0,47%, cotado a US$ 86,00. O ouro, por sua vez, caía 0,31%, cotado a US$ 1.846,70, e o minério subia 3,40%, cotado a US$ 122,83.
- Aprenda a investir na Microsoft
O que tá rolando?
A forte volatilidade que se vê no mercado de capitais é, provavelmente, um subproduto dos investidores que se preparam para uma política monetária mais rígida do Federal Reserve.
O movimento pode ser comparado a um sintoma de abstinência, pois lida com a possibilidade de remoção do Fed put.
O objetivo da autoridade monetária é conter a inflação, visto que o governo injetou milhares de dólares na economia por conta da pandemia e agora precisa “passar o aspirador e tirar o excesso de circulação”.
Os rendimentos do Tesouro, por sua vez, saltaram acentuadamente para começar o ano em antecipação de uma política monetária mais apertada do Fed.
Na semana passada, o rendimento das notas de 10 anos de referência quebrou brevemente acima de 1,9%. Ontem, o rendimento fechou em 1,77% – ainda está mais de 20 pontos base acima de onde encerrou 2021.
Já os números do comércio internacional estão programados para serem divulgados hoje.
Do lado corporativo, divulgam seus balanços nesta quarta a AT&T, Tesla e Intel.
Europa
Com a crise no leste europeu, entre Rússia e Ucrânia, o fornecimento de gás que os demais países compram de Putim está ameaçado.
Por conta disso, os EUA estão conversando com os principais países produtores de energia e empresas em todo o mundo para entender a disposição e capacidade de desviar suprimentos para a Europa.
Ásia
NA Ásia, o movimento do Fed de aumentar as taxas de juros e apertar a política agressivamente prejudicará a recuperação econômica na região.
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o superávit em conta corrente e o nível de reservas são muito maiores entre os países asiáticos desta vez em comparação com 2013, durante o chamado “taper tantrum”.
Os mercados na Austrália e Índia estão fechados para feriados hoje.
Brasil
A combinação de desemprego elevado, atividade econômica morna e disparada da inflação tornaram piores as condições para as negociações de reajuste salarial em 2021, informa a Folha de S.Paulo.
No ano passado, elencou, os trabalhadores formais completaram três anos sem ganho real, quando o aumento supera a inflação do período anterior, segundo o boletim Salariômetro divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Já a variação mediana em 2021 ficou negativa em 0,1% —nos dois anos anteriores, ficou em zero.
O Estadão, por sua vez, destacou que com a retomada da lucratividade das empresas e a alta dos preços de matérias-primas, a arrecadação de impostos e contribuições federais fechou o ano em R$ 1,878 trilhão, o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1995 (o recorde anterior era de 2014, de R$ 1,873 trilhão – dado corrigido pela inflação).
O valor representa um crescimento real – já descontada a inflação – de 17% na comparação com R$ 1,479 trilhão de 2020, ano marcado pelo começo da pandemia.
Ibovespa: empresas
O Ibovespa encerrou a sessão do dia 25 em alta de 2,10%, aos 110.203,77 pontos, e o dólar à vista em queda de 1,24%, cotado em R$ 5,4352.
- Confira as 3 maiores altas do dia 25:
?#QUAL3 +7,52% (R$ 17,45)
?#LWSA3 +6,44% (R$ 9,09)
?#CIEL3 +6,34% (R$ 2,18)
- Confira as 3 maiores baixas do dia 25:
?#SUZB3 -2,59% (R$ 56,71)
?#CSNA3 -2,04% (R$ 25,41)
?#ALPA4 -1,60% (R$ 28,29)
Mercados de Nova York
- Dow Jones: +0,98%
- S&P: +1,35%
- Nasdaq: +2,04%
Mercados Europa
- DAX, Alemanha: +2,10%
- FTSE, Reino Unido: +1,65%
- CAC, França: +2,14%
- FTSE MIB, Itália: +1,98%
- Stoxx 600: +1,78%
Mercados Ásia
- Nikkei, Japão: -0,44%
- Xangai, China: +0,66%
- HSI, Hong Kong: +0,19%
- ASX 200, Austrália: fechado por feriado
- Kospi, Coreia: -0,41%
Petróleo
- Brent (dezembro 2021): US$ 86,09 (+0,57%)
- WTI (novembro 2021): US$ 86,00 (+0,47%)
Ouro
- Ouro futuro (dezembro 2021): US$ 1.846,70 (-0,31%)
Minério de ferro
- Bolsa de Dalian: US$ 122,83 (+3,40%)