A B3 (B3SA3) informou nesta segunda-feira (18) que a 6ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal negou o pedido de anulação de multa da Receita Federal. O valor atualizado da ação é de R$ 1,3 bilhão.
A Receita questiona a amortização, para fins fiscais, nos exercícios de 2008 e 2009, do ágio gerado quando da incorporação de ações da Bovespa Holding pela B3.
De acordo com o comunicado, a empresa recorrerá da decisão e reafirma seu entendimento de que o ágio foi constituído em conformidade com a legislação fiscal.
Lucro da B3 salta 69,2%
A B3 (B3SA3) registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,025 bilhão no primeiro trimestre deste ano, desempenho 69,2% superior ao mesmo período de 2019.
A empresa reportou ainda um lucro líquido recorrente de R$ 1,156 bilhão, alta de 57%.
Já o lucro líquido recorrente ajustado pelo benefício fiscal do ágio da B3 subiu 49,1%, a R$ 1,276 bilhão.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) somou R$ 1,569 bilhão, alta de 61,6%.
Enquanto isso, a margem Ebitda atingiu 82,4% ante 70,4% de um ano antes.
De acordo com a B3, a receita líquida atingiu R$ 1,905 bilhão, alta de 38,2%.
Já as despesas ajustadas somara R$ 273,8 milhões, aumento de 18,2%.
Daniel Sonder, VP financeiro, corporativo e de RI, comentou que os altos volumes transacionados decorrentes da volatilidade intensa no trimestre, foram traduzidos em sólido desempenho financeiro e forte geração de caixa.
Sonder acrescentou que a bolsa está preparada para atravessar esse período de turbulência.
Na linha de resultado financeiro, houve perdas de R$ 112,2 milhões, ante ganhos de R$ 20,781 milhões.
Número de investidores cresce
Conforme a B3, março terminou com 2,272 milhões de investidores ativos na bolsa, alta de 15,1% em relação a fevereiro.
Dessa forma, houve um aumento no ano de 125% no total de investidores.
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