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Júlia Wazlawick: do mundo da moda para o dos investimentos

Júlia Wazlawick: do mundo da moda para o dos investimentos

O Bug do milênio era a cereja do bolo em 1999. Muitas crenças sobre o fim do mundo foram
tomadas à época. O preço do dólar era R$ 1,55 no período, nada perto dos R$ 5 de hoje.

Assim, eu, Júlia Wazlawick, fui apresentada ao mundo, na cidade de Florianópolis, sem ter a menor ideia do que significava tudo isso.

Fui criada inundada em cursos de música, arte e teatro, minhas verdadeiras paixões na
época. Esses caminhos da expressão artística e a sorte na genética me trouxeram aos 14 à
primeira agência de modelo.

Passei a alternar entre aulas do ensino médio e os trabalhos. Recebi diversos nãos de
agências de outros países até que em 2016 passei como semifinalista em um concurso da
Mega Model Brasil, concorrendo a meio milhão de reais e uma chance de crescer na
carreira.

Fui finalista do concurso e lá estava a Júlia, 17 anos, um convite para morar em São Paulo
e mil oportunidades pela frente.

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Claro que, diversas dúvidas passaram pela cabeça, tinha planos de fazer uma faculdade no
sul, a carreira de modelo é cheia de riscos e nada estável, porém nunca esqueci da frase
dita pela minha mãe: “A faculdade sempre estará aqui caso você queira voltar, essa
oportunidade não”.

Assim foi, não me arrependo nem um pouco dessa decisão. Conheci diversas pessoas,
viajei para milhares de lugares e trabalhei o suficiente para ser independente.

Porém, uma hora a cabeça cobrou. As constantes medidas de quadril, comparações de
estética entre meninas jovens de forma exagerada e outras atrocidades do mundo da moda,
me fizeram refletir se era isso mesmo que eu gostaria para a vida e se eu conseguiria me
sustentar ao longo prazo com essa carreira.

Decidi voltar a estudar, me isolei por 6 meses, excluindo todas minhas redes sociais, e
passei na Fundação Getúlio Vargas em Administração de Empresas.

Ao entrar na faculdade, segui postando nas redes sociais, que já contavam com um número
considerável de seguidores devido à época de modelo.

foto de Júlia Wazlawick durante a Money Week
Júlia durante a Money Week. Reprodução/EQI

Em um desses vídeos no meu Instagram, o Traders Club me encontrou e admirou a minha facilidade para falar com as câmeras.

Após um teste, fui aprovada e passei a trabalhar gravando vídeos sobre o mercado financeiro, conteúdo também abordado na faculdade. Assim, encontrei uma forma de unir o útil ao agradável. Eu amava gravar vídeos e estudava finanças, por que não ser uma influenciadora de finanças?

Meus números, credibilidade, habilidades e conhecimento cresceram com os anos que se
passaram, apesar de ainda ser jovem. Em 2021, fiquei no topo na lista da Anbima de influenciadores de finanças que mais cresceram no Instagram.

Sigo estudando sobre o mercado e fazendo cursos de oratória. Além do TC, passei também pela Necton e hoje trabalho na EQI investimentos como criadora de conteúdo, apresentadora de eventos como a Money Week, assessora de investimentos certificada pela Ancord e agora também colunista da Eu Quero Investir.

Minha mensagem inicial para essa minha primeira coluna é: não se sinta intimidado pela sua idade
ou sequer tenha medo de mudar de área, independente da época que esteja.

Conseguimos tudo que queremos quando colocamos dedicação e força de vontade em nossas vidas. Espero que gostem dos artigos que escreverei a seguir.

Até semana que vem!

Por Júlia Wazlawick, assessora de investimentos, influenciadora e criadora de conteúdo sobre finanças e educação financeira.