O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais – IVAR subiu 2,92% em fevereiro, de acordo com os dados divulgados, nesta terça-feira (08), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre). O resultado representa uma aceleração em relação à taxa de 1,86% registrada em janeiro.
Desta forma, o índice aponta uma variação acumulada de 4,76% nos últimos 12 meses. Esta é a maior variação informada pelo IVAR desde o início da série histórica, em janeiro de 2019.
Segundo o FGV-Ibre, entre janeiro e fevereiro, a taxa de variação mensal do IVAR acelerou em quase todas as cidades componentes do índice. Somente em São Paulo houve uma pequena desvalorização.
Considerando a tendência da variação acumulada em 12 meses, todas as cidades componentes do IVAR apresentaram aceleração: São Paulo (de 0,40% para 2,83%), Rio de Janeiro (de 1,85% para 4,90%), Belo Horizonte (de 3,69% para 9,32%) e Porto Alegre (de 0,84% para 5,46%).
O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. A próxima divulgação do IVAR ocorrerá no dia 06 de abril.
O que é o IVAR?
A sigla quer dizer “Índice de Variação de Aluguéis Residenciais”. Trata-se do novo indicador de reajustes de aluguel lançado pela FVG. Ele tem a função de refletir melhor a realidade dos preços dos contratos visto que o antigo índice se descolava muito da realidade.
Devido às grandes altas recentes do IGP-M, a FGV se viu na obrigação de formular um novo índice para ser aplicado aos contratos de aluguéis. De fato, o IVAR não é novo. Seu cálculo já era feito antigamente só que com outra metodologia. Antes, ele era um subíndice de dois indicadores: o IPC-S e o próprio IGP-M.