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IRB (IRBR3) deve ter novos ajustes no balanços, diz Squadra

IRB (IRBR3) deve ter novos ajustes no balanços, diz Squadra

Na última sexta-feira (21) a gestora de recursos Squadra publicou uma carta informando que segue com posição vendida nas ações do IRB (IRBR3).

Em fevereiro de 2020, a gestora apontou inconsistências no balanço da resseguradora que desencadeou uma série de eventos na companhia, como a troca de toda a gestão do IRB e a republicação de resultados de 2018 e 2019.

Na época, a Square afirmou que os resultados da empresa de resseguros eram inflados por receitas não-recorrentes, ou seja, que não se repetiriam no futuro.

Já na última carta divulgada na sexta, a gestora chamou atenção para o fato de que os resultados revisados de 2018 e 2019 não estavam acompanhados de parecer da auditoria atuarial.

“É pertinente ressaltar que, de acordo com a própria administração da Companhia, reavaliações sobre as práticas da gestão anterior ainda estão em curso. Ao divulgarem os resultados revisados de 2018 e 2019, por exemplo, não havia parecer da auditoria atuarial, o que não é usual no setor e foi expressamente destacado pelo Conselho Fiscal da Companhia”, destacou a Squadra.

A gestora afirma ainda que reconhece e tem acompanhado o trabalho e o esforço da nova gestão na revisão de estratégias e contratos anteriores ao momento que assumiram.

Inclusive, admite que nova gestão do IRB tem tomado decisões no intuito de gerar valor intrínseco para a companhia ao invés de buscar a valorização de suas ações no curto prazo. Apesar desses esforços, a Squadra considera que boa parte da expansão do portfólio de riscos feita pela administração anterior deve ter “sequelas dolorosas” nos próximos anos.

“Tendo estudado intensamente o setor de seguros e as demonstrações contábeis do IRB nos últimos anos, estamos cientes das dificuldades de uma revisão completa em curto espaço de tempo. Quando analisamos o balanço atual, ainda nos chamam a atenção fatores que apontamos em nossa análise, como os montantes elevados de prêmios ganhos não caixa e de recebíveis referentes a prêmios estimados, créditos a receber de centenas de milhões de reais reconhecidos originalmente como expectativas de salvados e ressarcimentos e o alto volume de créditos fiscais decorrentes de prejuízos acumulados, sobretudo aqueles advindos da sucursal de Londres, desativada há mais de 30 anos.”

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