A gigante norte-americana da tecnologia Intel (ITLC34) apresentou, nesta quinta (23), os resultados do segundo trimestre de 2020.
A companhia apurou um lucro líquido de US$ 5,1 bilhões, o que representa um crescimento de 22% em relação a igual período de 2019 – de US$ 4,18 bilhões.
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Home office
Um dos fatores que mais pesaram no desempenho foi o aumento da pessoas trabalhando em casa durante a pandemia.
O home office fez disparar a demanda por computadores.
A companhia reportou um valor de US$ 1,19 por ação, acima dos US$ 0,92 registrados no mesmo trimestre do ano passado.
Outro dado positivo foi a expansão de receita, que atingiu US$ 19,7 bilhões, contra uma previsão de US$ 18,5 bilhões.
Balde de água fria
A performance contrastou com a reação rápida do mercado à informação, divulgada pela Intel, de uma atualização de metas (guidance), que implicaria um atraso de 12 meses para o início de fabricação de chips de maior potência.
Os chips são processadores de sete nanômetros, com base na nova geração de unidades centrais de processamento (CPU, em inglês).
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Baixa imediata
O reflexo imediato do anúncio foi a baixa de 9,49% nas ações da companhia, no chamado pós-mercado da Nasdaq.
Para o acumulado do ano, a projeção é de uma receita de US$ 75 bilhões este ano, o que supera a previsão anterior, de US$ 73,5.
CEO comemora
Em nota, o CEO da Intel, Bob Swan comemorou os números positivos.
“Foi um excelente trimestre, bem acima das nossas expectativas”, lembrou a empresa em nota.
“O resultado foi impulsionado por umas forte e contínua demanda por desempenho computacional, serviços em nuvem, ambientes de trabalho e aprendizado em casa e construção de redes 5G”.
A Intel é uma empresa fundada em 1968 na cidade californiana de Mountain View (EUA).
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