Usado como referência para o reajuste do aluguel, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,48% na segunda prévia de junho. O mercado aguardava por uma leitura menor, de +1,37%. Na primeira prévia, o indicador registrou 1,36%.
A divulgação foi feita nesta quinta-feira (18), pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
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“A alta dos preços dos combustíveis e das carnes contribuíram para o avanço da inflação ao produtor e ao consumidor”, afirma André Braz, coordenador da pesquisa.
O IGP-M é formado a partir de outros três indicadores. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) representa 60% do IGP-M. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) responde por 30%. E o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), pelos outros 10%.
Componentes do IGP-M
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 0,18% no segundo decêndio de maio para 2,20% no segundo decêndio de junho. No IPA, destacaram-se os aumentos em combustíveis para o consumo (18,99%), combustíveis e lubrificantes para a produção (5,35%) e bovinos (1,88%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou -0,14% no segundo decêndio de junho, após queda de 0,59% no mesmo período de coleta de maio. Destaque para o Transportes (-2,74% para -0,32%). A principal contribuição partiu da gasolina, cuja taxa passou de -8,93% para -1,09%.
Também tiveram alta Educação, Leitura e Recreação (-1,77% para -1,43%) e Comunicação (0,02% para 0,27%).
Alimentação registou queda (0,45% para 0,30%). Assim como Habitação (-0,09% para -0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,24% para 0,16%). E também Vestuário (-0,27% para -0,41%) e Despesas Diversas (0,31% para 0,24%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,25%. No mês anterior, o índice havia subido 0,21%. Materiais e Equipamentos foram de 0,58% para 0,65%. Serviços, de 0,03% para 0,15%. E Mão de Obra ficou estável pelo terceiro mês consecutivo.
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