As bolsas europeias apresentaram resultado mais positivo fechando antes da fala de Trump. O mercado americano permaneceu estável após o esperado discurso de Donald Trump sobre o possível acordo entre EUA e China.
Bolsa brasileira em queda
O presidente Jair Bolsonaro anunciou esta tarde, durante reunião com deputados do PSL, que vai sair da legenda e apoiar a criação de um novo partido chamado de Aliança Para o Brasil.
Com Bolsonaro de saída, o presidente do PSL, Luciano Bivar, intensifica negociações para fundir PSL com outros partidos Bivar está negociando com DEM, PROS e PSC.
Na bolsa de valores, os investidores estrangeiros retiraram R$ 628 milhões da B3 no dia 8 de novembro. O saldo no ano é negativo, em R$ 31,927 bilhões. Na movimentação geopolítico, o ex-presidente da Bolívia Evo Morales chegou esta tarde à Cidade do México, após receber asilo do governo local. Evo renunciou no último domingo em clima de conflitos e distúrbios no país. Jornais bolivianos e apoiadores de Morales acusam a oposição de golpe e as Forças Armadas de omissão diante do quadro conturbado no país.
Durante o discurso de Trump, a bolsa brasileiro chegou a diminuir as perdas, mas ainda assim manteve forte baixa, renovando mínimas seguidas. O dólar diminuiu os ganhos, mas também voltou a ampliar as altas após a fala de Trump.
O volume do setor de serviços no Brasil teve variação mensal de 1,20% em setembro, diz IBGE. No ano, a variação é de 1,40%, e no trimestre até setembro 0,6%.
O Ibovespa opera com forte queda, descolado do exterior, em baixa de 1,49% e 106.751 pontos, tendo como mínima 106.232 pontos (-1,97%) e máxima 108.367 pontos (0,00%). O volume financeiro desta sessão somou R$ 18,88 bilhões.
O dólar futuro seguiu tendência contrária, encerrando em alta de 0,38%, cotado a R$ 4,174, tendo mínima de R$ 4,148 (-0,24%), e máxima de R$ 4,193 (+0,84%).
Confira as empresas que foram destaque hoje:
- Ações que lideraram as altas dentro do índice Ibovespa:
(ENBR3) R$ 18,96 | [1,28%]
Taesa (TAEE11) R$ 28,42 | [1,03%]
Bradespar (BRAP4) R$ 32,59 | [0,37%]
IRB Brasil Resseguros (IRBR3) R$ 36,57 | [0,33%]
Gerdau (GGBR4) R$ 15,29 | [0,33%] - Ações que lideraram as baixas dentro do índice Ibovespa:
CVC Brasil (CVCB3) R$ 40,80 | [-6,64%]
Cosan (CSAN3) R$ 57,60 | [-4,93%]
Eletrobras (ELET3) R$ 37,01 | [-4,74%]
BRF SA (BRFS3) R$ 33,20 | [-4,24%]
Marfrig (MRFG3) R$ 10,79 | [-4,00%]
Mercado Europeu fecha em alta
As bolsas da Europa encerraram em alta, com otimismo em torno das negociações entre EUA e China, que voltaram a dar fôlego aos mercados. O índice Stoxx 600 Europe subiu para 406,90 pontos, com avanço de 0,38%, encontrando-se pouco abaixo de 2% de seu recorde de fechamento alcançado em abril de 2015.
Os investidores também comemoraram o índice Zew de sentimento econômico da Alemanha, que melhorou. Na Espanha, desagradou os investidores a notícia de que o primeiro-ministro do país firmou acordo preliminar com o líder do partido Podemos (mais à esquerda no espectro ideológico).
Alemanha | DAX [+0,65%]
Londres | FTSE 100 [+0,50%]
França | CAC 40 [+0,44%]
Zona do euro | Euro Stoxx 50 [+0,42%]
Itália | FTSE MIB [+1,24%]
EUR/USD [-0,20%] | € 1,1010
GPB/USD [+0,06%] | € 1,2858
Bolsas norte-americanas esperavam por Trump
Trump trouxe poucas novidades para o mercado, sem gerar volatilidade às bolsas, que se mantiveram próximas da estabilidade entre ganhos e perdas.
A expectativa era em torno do anúncio de isenção da taxação para os carros da UE, ou sinais para a guerra comercial com a China. Mas Trump não foi claro, citando apenas que as barreiras comercias da Europa são “terríveis” e “muitas vezes, piores que as da China”.
Em relação à China, Trump limitou-se a dizer que voltará a elevar as tarifas caso acordo não seja concluído. Mas sinalizou que as negociações tiveram avanço.
O presidente americano também criticou o Fed, dizendo que o banco “foi muito lento para cortar juros”.
Mesmo em dia de ganhos fracos, Nasdaq renovou máxima histórica no fechamento.
Dow Jones 30 [-0,00%] | 27.691 pontos
S&P 500 [+0,16%] | 3.091 pontos
Nasdaq [+0,26%] | 8.486 pontos
VIX [-0,08%] | 12,68 pontos
Commodities
O ouro encerrou em queda, mesmo sem Trump acrescentar um tom positivo ao mercado. Ao que tudo indica, os investidores acreditam que uma resolução positiva pode ser alcançada, portanto o apetite ao risco foi mantido. Sendo assim, o ouro fechou em queda de 0,23%, a US$ 1.453,70 a onça-troy.
A frustração também chegou no mercado do petróleo, que esperava um sinal que pudesse incentivar a demanda da commodity. Referência britânica do petróleo, o Brent para janeiro encerrou em baixa de 0,19% a US$ 62,06 o barril. A referência norte-americana, o WTI para dezembro fechou com perda de 0,10% a US$ 56,80 por barril.
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