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Governo estuda abrir mercado livre de energia a consumidor residencial até 2022

Governo estuda abrir mercado livre de energia a consumidor residencial até 2022

O governo decidiu determinar a realização de estudos até 2022 sobre a ampliação do mercado livre de eletricidade, no qual grandes clientes podem negociar o suprimento diretamente com geradores e comercializadoras, ao invés de serem atendidos compulsoriamente por concessionárias de distribuição.

Os estudos deverão ser apresentados até o final de janeiro de 2022 pela  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), segundo portaria do Ministério de Minas e Energia no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

Na matéria da Money Times, a medida define que haverá redução gradual a partir de 2021, de requisitos para que empresas passem a operar com maior flexibilidade no mercado livre de eletricidade.

Pelas egras atuais, podem atuar no mercado livre apenas consumidores com carga de energia a partir de 0,5 megawatt, mas esses clientes são conhecidos como consumidores especiais e só podem comprar energia de fontes renováveis, conhecida como energia incentivada.

Os consumidores deixam a categoria especial e podem negociar com maior liberdade no mercado livre elétrico quando possuem carga acima de 2,5 megawatts, um patamar que já estava previsto para cair a 2 megawatts a partir de janeiro de 2020.

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Pela portaria publicada nesta seunda (16), ficam previstos novos cortes futuros no paramar mínimo de carga para que um consumidor livre deixe de ser considerado especial.

O cronograma prevê adoção de patamar mínimo de 1,5 megawatt a partir de janeiro de 2021. Haverá nova redução a partir de janeiro de 2022, para patamares a partir de 1 megawatt, e outra a partir de janeiro de 2022, para cargas a partir de 0,5 megawatt.

A proposta resultante desses trabalhos deverá prever um cronograma de abertura com início a partir de janeiro de 2024, de acordo com a medida do Ministério de Minas e Energia. A proposta de redução de limites para operação no mercado livre havia sido colocada em consulta pública pela pasta em agosto.