Ganhou repercussão nacional a proposta de reajuste para os servidores da segurança pública em Minas Gerais que prevê um aumento salarial de 41,7% ao funcionalismo do Estado. Agora cabe ao governador Romeu Zema sancionar ou vetar o projeto. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
O Tesouro Nacional, órgão do Ministério da Economia responsável pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF) se pronunciou na quinta, (20) sobre os reajustes: “dificultam a entrada do estado no Regime”.
O reajuste para os servidores se aplicaria ao Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público, Defensoria Pública e da própria Assembleia Legislativa
Até mesmo o Partido Novo emitiu uma nota informando que a situação fiscal de Minas não permite qualquer gasto adicional.
“O partido entende o direito dos servidores de pleitearem reajustes, mas a situação fiscal atual de Minas, que herdou uma condição de calamidade financeira, não permite qualquer gasto adicional”.
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Conforme estimativas da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), em três anos, o impacto financeiro do projeto será de R$ 29 bilhões. O auxílio ao estado custaria R$ 140 bi em seis anos –com o reajuste a policiais, aumentará em 20%.
Para compreender melhor a situação, quando o Rio quebrou, em 2017, a União topou criar um regime de recuperação fiscal e socorrê-lo com R$ 92 bilhões. Em Minas será 50% maior e, crescente.





