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Gol (GOLL4) tem receita recorde no 4tri19, mas lucro cai 48%

Gol (GOLL4) tem receita recorde no 4tri19, mas lucro cai 48%

A Gol apresentou lucro líquido após participação de acionistas minoritários de R$ 351,9 milhões no quarto trimestre do ano passado. A cifra equivale a um recuo de 47,9% na comparação com igual período de 2018.

Já o lucro líquido antes da participação de acionistas minoritários atingiu R$ 436,3 milhões, com declínio de 42,1%.

A margem líquida ficou em 9,2%, com queda de 11,9 pontos porcentuais.

O lucro por ação atingiu R$ 0,99 no período de outubro a dezembro, com declínio de 48,7% na comparação com um ano antes.

O lucro por ação diluída, por sua vez, somou R$ 0,88.

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O Ebitda totalizou R$ 1,465 bilhão, com expansão de 180,5%.

A margem Ebitda ficou em 38,5%, com avanço de 22,2 pontos porcentuais.

A receita líquida atingiu R$ 3,8 bilhões no quarto trimestre de 2019, a maior já registrada pela companhia, com evolução de 18,8% em relação ao mesmo período de 2018.

RASK e PRASK

No trimestre, a Gol transportou 9,7 milhões de clientes, sendo 9,2 milhões no mercado doméstico.

A receita líquida por assento quilômetro ofertado (RASK) foi de 28,69 centavos de reais, com aumento de 12,1% ante um ano antes.

A receita de passageiros líquida por assento quilômetro ofertado (PRASK) foi de 27,04 centavos de reais, com aumento de 13,3%.

Dívida

A dívida líquida da Gol no quarto trimestre de 2019 atingiu R$ 9,089 bilhões, com declínio de 9,8% ante o mesmo período de 2018 e de 3,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

A alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda ficou em 2,4 vezes. O número implica queda de 0,8 vez ante o quarto trimestre de 2018.

Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, teve leve recuo de 0,1 vez.

Resultados da Gol no ano

No acumulado do ano passado, houve prejuízo líquido após a participação dos acionistas minoritários de R$ 117,3 milhões, o que implica uma melhora de 92,9%, na comparação com o prejuízo de R$ 1,6 bilhão de 2018.

Já o lucro antes da participação dos minoritários atingiu R$ 179,3 milhões, contra prejuízo de R$ 1,338 bilhão em 2018.

A margem líquida ficou negativa em 0,8%, contra uma margem líquida negativa de 14,4%.

O lucro por ação ficou negativo em R$ 0,33 em 2019, o que implica uma melhora de 93%.

O Ebitda totalizou R$ 4,373 bilhões, com crescimento de 91,9%.

Em 2019, a receita líquida foi de R$ 13,9 bilhões, com avanço de 21,5%.

Perspectivas para o primeiro trimestre de 2020

A Gol estima que o CASK (custos unitários ex-combustíveis) aumentará em cerca de 4% a 6% ao ano, no primeiro trimestre deste ano, na comparação anual.

A empresa, que é diretamente afetada pelo aumento dos preços do petróleo e do dólar em relação ao real, lembra que está protegida por contratos de hedge de cerca de 90% do seu consumo de combustível para o período.

A expectativa para o RASK (receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos) é de crescimento entre 4% e 6%.

Guidance

A Gol revisou suas projeções financeiras para 2020 e deu projeções preliminares para 2021.

De acordo com a empresa, as projeções foram ajustadas para refletir maiores receitas de passageiros, menores receitas do programa de fidelidade, maiores fluxos de caixa, menores despesas financeiras, variações nos preços do petróleo e taxas de câmbio, e ajustes ao plano de frota e malha.

A empresa espera agora receita líquida de R$ 15,4 bilhões em 2020 e de R$ 17 bilhões em 2021, com margens Ebitda de 30% e 31%, respectivamente.

A margem Ebit deve ficar em 19% em 2020 e em 20% em 2021.

O lucro por ação diluído deve ficar entre R$ 2,65 e R$ 3,15 em 2020 e entre R$ 4 e R$ 4,70 em 2021.

A alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda deve atingir 2 vezes em 2020 e 1,9 vez em 2021.

A expectativa da frota total média em 2020 passou de 134 a 139 para 135 a 139. Para 2021, a estimativa é de 137 a 141.

A expectativa da frota operacional (média trilho) passou de 127 a 125 para 2020. Para 2021, é de 130.

O ASK (Assentos-Quilômetro Oferecidos) deve ter variação entre 7% e 9% tanto em 2020 quanto em 2021.

A perspectiva para os assentos passou de 6% a 8% para 8% a 10%, em 2020. Para 2021, é de 6% a 8%.

As decolagens foram revisadas de 6% a 8% para 7% a 9%. Para 2021, estão em 8% a 10%.