No domingo (02), Israel suspendeu a chegada de cimento na Faixa de Gaza, além das autorizações para que os 500 comerciantes palestinos entrassem no território. Essa decisão foi uma resposta ao disparo diário de foguetes, vindo do enclave segundo informações da Agência EFE.
Um projétil foi disparado de Gaza, no último sábado (01). O que contabiliza o quarto dia consecutivo, de bombardeio e uso de balão com dispositivos explosivos. O início dos ataques ocorreu na quarta-feira (29). Um dia após Trump apresentar a proposta do plano de paz, que foi rejeitado pelos palestinos.
Como forma de retaliação, o exército de Israel bombardeou alvos do movimento islamita Hamas, que governa o enclave desde 2007. Ano em que Israel iniciou seu bloqueio terrestre, aéreo e marítimo. Efetivando entrada e saída, de pessoas e bens.
O Cogat (Escritório Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios Palestinos) fez um anúncio. Em que comunica restrições, a partir do dia de hoje (03), apertando o bloqueio as negociações entre Israel e o Hamas. Até segunda ordem, por enquanto.
Países como o Egito, junto a Nações Unidas têm realizado a mediação para uma tentativa de trégua, desde o ano passado. Aos poucos foi possível aumentar a circulação de pessoas e de bens, nas fronteiras controladas por Israel. Segundo as informações da Agência EFE, os disparos dos foguetes na Faixa de Gaza levaram a ativação de sirenes. Responsáveis por indicar ataques aéreos em comunidades israelense, perto da Faixa. Vários projéteis chegam a ser interceptados.
Em um comunicado, o exército israelense advertiu: “O Exército considera qualquer tipo de atividade terrorista dirigida a Israel como sendo de alta gravidade e está preparado para vários cenários”. Até o momento nenhuma facção palestina se mostrou como responsável pelos disparos. Israel responsabiliza o Hamas, por qualquer atividade proveniente do enclave, principalmente de origem bélica.
