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FMI prevê contração de 6,6% do PIB dos EUA para 2020

FMI prevê contração de 6,6% do PIB dos EUA para 2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está preocupado com o impacto que uma possível 2ª onda de Covid-19 pode causar na economia dos Estados Unidos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está preocupado com o impacto que uma possível 2ª onda de Covid-19 pode causar na economia dos Estados Unidos.

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Em relatório postado no site oficial da instituição nesta sexta-feira (17), o FMI previu uma contração de 37% na economia norte-americana no 2º trimestre de 2020 – e de 6,6% para todo o ano.

“Os Estados Unidos têm espaço fiscal e isso deve ser implantado rapidamente para acelerar a recuperação após a contração do segundo trimestre”, avisou o Fundo.

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2ª onda preocupa FMI

País que lidera o quadro de mortes por Covid-19 no planeta – aproximadamente 138 mil, os Estados Unidos têm registrado aumento de casos no sul e no oeste de seu território.

Flórida, Geórgia e Califórnia, entre outros estados, tiveram de impor novamente medidas de isolamento social após flexibilizarem as normas.

Para o FMI, essa 2ª onda é o principal motivo de preocupação em relação à retomada econômica.

O órgão informou, em relatório, que o cenário “exigirá uma nova rodada de medidas fiscais nos próximos meses para estimular a demanda, aumentar a preparação do setor de saúde e apoiar os mais vulneráveis”.

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Aumento da pobreza

O Fundo também mostrou preocupação com indícios de que poderá haver um aumento sistêmico da pobreza.

Segundo relatório divulgado pelo Censo nesta sexta-feira, um em cada seis americanos não conseguiu pagar aluguel em junho.

De acordo com a análise do FMI, isso ocorreu porque a crise está afetando “desproporcionalmente” aos pobres e escancarando a desigualdade social que afeta os Estados Unidos.

“O risco para o futuro é que uma grande porcentagem da população dos Estados Unidos sofra uma deterioração significativa em seus padrões de vida”, alertou.

Na visão do órgão, a decisão de reabria a economia após a pandemia deve ser tomada com toda a precaução.

“Provavelmente levará muito tempo para reparar a economia e restaurar a atividade a níveis pré-pandêmicos”, concluiu.

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