Atualmente existem uma infinidade de fundos de investimentos a disposição no mercado. Alguns são de conhecimento geral do público, como os fundos de ações e os cambiais. Porém, existem outros fundos não tão conhecidos, como os Fundo de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC.
O que são FIDC?
Antes de entender o que é o FIDC, é preciso deixar bem claro o que são direitos creditórios.
Sendo assim, todos os direitos que uma empresa tem a receber, seja através de cheques, cartão de crédito, aluguéis ou duplicatas, compreendem o universo do direito creditório.
Então, essas dívidas podem ser convertidas em títulos e posteriormente vendidas a terceiros.
Para facilitar imagine a seguinte situação: Uma empresa vende um produto a prazo ao consumidor por meio do cartão de crédito.
Caso a empresa precise antecipar o recebimento destes recursos ela pode vender estes recebíveis para um FIDC na forma de direitos creditórios.
Essa transação é vantajosa para a empresa, que recebe antes seus recursos. Por outro lado, é vantajosa também para o investidor, que é remunerado através da taxa de desconto.
Agora que isso ficou claro, vamos voltar ao conceito do FIDC.
Trata-se de um fundo onde pelo menos 50% do patrimônio líquido dos cotistas são investidos em Direitos Creditórios.
É importante ressaltar que o FIDC é um fundo de renda fixa. Nestes termos o investidor conhece exatamente as taxas e o quanto irá receber ao final da aplicação.
Quanto costumam render o FIDC?
Entre os títulos de renda fixa, o FIDC é um dos que oferecem a melhor rentabilidade. Isso porque a rentabilidade de um FIDC pode chegar a 120% do CDI.
Apesar da maioria dos FIDCs utilizar um percentual da variação do CDI como parâmetro, outros indicadores também são usados. Entre eles, o FIDC pode estar atrelado a indicadores como IGP-M, IPCA ou ainda a Taxa Selic.
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