A ABPA divulgou nesta quarta-feira (15) que as expectativas são otimistas em relação às exportações de carne de frango e de porco para 2020.
Segundo os dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal, ambas devem aumentar na temporada, mesmo com todos os efeitos negativos da pandemia de coronavírus e das restrições de alguns países, como a China.
Maior exportador global de carne de frango, o Brasil deve produzir entre 3% e 4% a mais no ano, aumentando as exportações em até 5% e atingindo o máximo de 4,45 milhões de toneladas embarcadas.
Carne suína deve superar exportação da de frango
A produção de carne suína e suas exportações devem ser ainda maiores do que as da carne de frango, de acordo com a ABPA.
O órgão informou que a produção deve crescer entre 4% e 6,5%, enquanto os embarques podem atingir 1 milhão de toneladas, com aumento de 33% em relação ao ano passado.
China é a principal importadora
A forte demanda da China, mesmo com as novas exigências para evitar comprar carne contaminada pelo coronavírus, segue comandando os pedidos do Brasil.
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Segundo a ABPA, há a expectativa de vender 1 milhão de toneladas das carnes de porco e frango para a China em 2020, superando as 834 mil embarcadas para o país asiático em 2019.
Somente no primeiro semestre, de acordo com os dados divulgados nesta quarta, a China comprou 600 mil toneladas das duas carnes do Brasil.
Brasil exportou 37% a mais para a China no 1º semestre
As exportações de carne brasileira para a China cresceram 37% entre janeiro e junho, na comparação com o mesmo semestre de 2019.
No total, País comprou 896 mil toneladas em junho ante 813 mil toneladas em maio, aumento de 9,8%.
A autoridade alfandegária informou também que as importações chinesas de carne suína cresceram 140% de janeiro a junho, para 2,12 milhões de toneladas.
“É um número surpreendentemente alto. Os preços de porcos vivos caíram um pouco em maio, então achei que isso reduziria importações um tanto, mas isso não ocorreu”, disse Darin Friedrichs, analista sênior na StoneX, à Reuters.
Segundo ele, no entanto, em julho deverá haver redução significativa nas importações de carne do país.
O motivo é a nova determinação da alfândega local, que aumentou a exigência de testes para detectar coronavírus em carnes importadas.
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