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Expectativa do setor de construção melhora em maio

Expectativa do setor de construção melhora em maio

A Confiança da Construção avançou 3 pontos em maio, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas divulgada nesta terça-feira (26).

O indicador chegou a 68 pontos ante 65 em abril. Ainda assim, ele permanece bem abaixo da alta de 94,2 pontos de janeiro. Naquele mês, ele teve a leitura mais alta desde maio de 2014.

“Apesar do aumento, não é possível afirmar que o pior momento da crise já passou”, afirma Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

Em maio, 51% das empresas indicaram diminuição da atividade. Para 63%, o ambiente de negócios está fraco. “Ainda há um grande pessimismo com os próximos meses”, ela afirma.

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Expectativas x situação atual

O Índice de Expectativas (IE-CST) cresceu 9,8 pontos, para 69,7 pontos. Apesar desta ser a maior variação mensal positiva da série, recupera apenas parte da perda de 44,3 pontos entre janeiro e abril desse ano. Os indicadores de demanda prevista e tendência dos estoques apresentaram alta e agora se encontram e nível parecido: 69,6 pontos e 69,9 pontos, respectivamente.

Em sentido oposto, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) cedeu 4,1 pontos, para 66,8 pontos, o menor valor desde setembro e outubro de 2017 (66,2 pontos). Nesse mês, o indicador de carteira de contratos foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST ao recuar 6,6 pontos, para 69,2 pontos, o menor valor desde junho de 2018 (68,4 pontos). O indicador de situação atual dos negócios passou de 66,2 pontos para 64,8 pontos, o menor valor desde maio de 2017 (64,6 pontos).

Utilização da capacidade está em 61,7%

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor apresentou acréscimo de 4,1 pontos percentuais (p.p.), para 61,7%. Os NUCI de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos apresentaram variação parecida (4,0 p.p e 4,3 p.p.). Chegaram a 62,8% e 56,8%, respectivamente.

Falta de demanda limita construção

A falta de demanda se mantém como principal fator limitativo à melhoria dos negócios. “Para as empresas da construção que estavam tentando retomar um novo ciclo de negócios, a Covid representa uma grande mudança de cenário ”, observou Ana Castelo no relatório.

Custo da construção varia 0,21% em maio

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,21% em maio. O percentual é superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou alta de 0,18%. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,38% em abril para 0,45% em maio.

O índice referente à Mão de Obra não variou pelo segundo mês consecutivo.

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