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BTG (BPAC11) mantém recomendação para Equatorial (EQTL3) após prévia

BTG (BPAC11) mantém recomendação para Equatorial (EQTL3) após prévia

O BTG Pactual (BPAC11) publicou, nesta segunda-feira (25), o relatório de análise de ações da Equatorial (EQTL3). Após a holding, ligada ao ramo de energia, divulgar sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre de 2022, a instituição financeira manteve a recomendação de compra de ações da companhia pelo preço-alvo de R$ 27,00. 

Segundo o documento, a Equatorial registrou aumento dos volumes de distribuição de 3,5% ao ano. Entre as distribuidoras, a Celpa (Equatorial Energia Pará) foi a que mais apresentou crescimento, assinalando alta dos volumes de 6,5% ao ano. 

Em seguida, a CEEE-D (Companhia de Estadual de Energia Elétrica), do Rio Grande do Sul (RS), teve crescimento de 5,9%, enquanto a Ceal (Equatorial Energia de Alagoas) e a Cemar (Equatorial Energia do Maranhão) expandiram 2,4% cada uma. Por outro lado, as quedas ficaram por conta da Cepisa (Equatorial Energia do Piaí), que caiu 0,5%, e da CEA (Equatorial Energia do Amapá), que teve decréscimo de 14,3%. 

De acordo com o BTG, no consolidado, “o crescimento do volume foi impulsionado pelo aumento do consumo comercial (+6,7%) e do segmento ‘outros’ (+4,8%), refletindo o crescimento do consumo no segmento público”. 

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Números por distribuidora 

O BTG destaca que o aumento expressivo de volume da Celpa é oriundo de todos os segmentos: comercial, residencial e industrial. Segundo a instituição financeira, esse crescimento foi motivado pela forte recuperação econômica, bem como pelas temperaturas mais altas na região. 

Já o progresso da Cemar está relacionado à elevação do consumo residencial de 4,1%, enquanto o da CEEE-D foi favorecido pelos setores comercial (6,4%) e outros (10,6%), em razão da atualização da base dos consumidores. 

A instituição aponta que a Ceal também foi beneficiada pelas altas temperaturas, o que proporcionou um acréscimo do consumo residencial de 3,7%. Além disso, a distribuidora foi favorecida pelo consumo do segmento comercial, que cresceu 7%. 

Em contrapartida, a CEA foi impactada negativamente pelas temperaturas mais baixas, além da alteração no modelo de cobrança e ajustamento na base dos clientes. A Cepisa, por sua vez, foi afetada pela maior geração de energia. De acordo com o BTG, ajustando os resultados para essa atividade, o “consumo de energia teria aumentado 2,5%”. 

Equatorial (EQTL3): todas as distribuidoras tiveram melhora nas perdas de energia, menos a CEA

O BTG destaca que todas as distribuidoras, pertencentes à Equatorial (EQTL3), registraram evolução nas perdas de energia em relação ao quarto trimestre de 2021, com exceção da CEA. 

Segundo o banco, houve “queda de 50bps na Celpa e CEEE, 30bps na Cepisa e Ceal, 20bps na Cemar e aumento de 160bps na CEA”. Sobre isso, a instituição aponta que as “melhorias podem ser parcialmente atribuídas à implementação do Sistema de Medição Centralizada (SMC) da EQTL. Apesar das melhorias, a Cepisa ainda é a única concessão com perdas abaixo da meta regulatória”.