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Epidemia do coronavírus custa caro para os bilionários

Epidemia do coronavírus custa caro para os bilionários

Epidemia do coronavírus custa caro para os bilionários; estimativa é que as 500 pessoas mais ricas do mundo viram US$ 139 bilhões nos últimos 7 dias

A epidemia do Covid-19, como é chamado o novo coronavírus, tem custado caro para os bilionários. As ações despencaram pelo sétimo dia consecutivo, nessa sexta-feira (28), em meio ao crescente pânico com o surto. As informações são do portal Business Insider.

Por outro lado, não é esperado que essa queda tenha um efeito duradouro nos investidores médios, cujas economias devem se recuperar com o passar do tempo. Mas, alguns bilionários, no entanto, podem não ter tanta sorte.

Queda de ações dos mais ricos

As 500 pessoas mais ricas do mundo viram US$ 139 bilhões saindo de seu patrimônio líquido coletivo somente na segunda-feira (24), informou a Bloomberg, e os mercados em todo o mundo continuaram a perder ações desde então.

Um exemplo disso é que o S&P 500, que caiu 10% em relação ao início da semana, informou o Jornal New York Times.

Os mercados em queda derrubaram também US$ 1,8 bilhão do patrimônio líquido do ex-CEO do Alibaba, Jack Ma, a pessoa mais rica da China, na semana passada, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.

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Não é incomum os bilionários perderem muito dinheiro quando há uma correção do mercado, e suas escolhas de investimento podem ser as culpadas.

Colapso no mercado de ações

Tanto é que os bilionários tiveram desempenho pior do que os 401 mil milionários comuns durante o colapso do mercado de ações, no final de 2019, informou o portal Business Insider.

Os bilionários em todo o mundo perderam 7% de seu patrimônio líquido coletivo, em 2018, devido à instabilidade do mercado, no final daquele ano, de acordo com a Wealth-X em seu censo de bilionários, em 2019.

Já a consultoria francesa de tecnologia Capgemini diz que foi a primeira vez em sete anos que indivíduos com alto patrimônio líquido viram suas fortunas encolherem.

Em seu Relatório Mundial da Riqueza de 2019, Capgemini descobriu que indivíduos com patrimônio líquido entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões perderam menos do que aqueles com patrimônio líquido acima de US$30 milhões e bilionários durante essa rota de mercado.

“É o cenário de risco versus recompensa”, disse Chirag Thakral, vice-chefe do Grupo Global de Análise Estratégica de Inteligência de Mercado de Serviços Financeiros da Capgemini, ao Business Insider, em julho do ano passado.

“Onde em um bom mercado (bilionários) são os que lideram o crescimento; em um mercado ruim, são os que mais são afetados”, concluiu a empresa.

Consequências econômicas da epidemia

Os cidadãos chineses podem estar carregando o peso da crise de saúde pública, mas as consequências econômicas não foram tão contidas assim.

Pois, ninguém perdeu mais dinheiro do que o bilionário francês e presidente da LVMH, Bernard Arnault, na queda do mercado de segunda-feira (24), segundo a Bloomberg. Nesse dia, Arnault perdeu US$ 4,8 bilhões e outros US$ 1,5 bilhões na terça-feira (25), recuperando US$ 900 milhões na quarta-feira (26), antes de perder mais US$ 2,7 bilhões na quinta-feira (27), ficando com um patrimônio líquido de US$ 46,2 bilhões, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg.

Jeff Bezos assumiu a segunda maior queda na segunda-feira (24), perdendo um total de US$ 10 bilhões na semana passada.

Mary Hanbury, do portal Business Insider, informou anteriormente que a epidemia de coronavírus poderia reduzir a venda de produtos de luxo em até US$ 43 bilhões esse ano, devido à redução de gastos na China.

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