Muito possivelmente, você já ouviu falar de Mercado Livre de Energia, que vem revolucionando o setor, aumentando a competitividade e beneficiando os consumidores de alta tensão – ou seja, aqueles que têm volumes altos de consumo.
Mas você sabia que consumidores de baixa tensão também podem se beneficiar do novo mercado de energia? Os descontos podem ser de até 20% e vamos te mostrar neste artigo como a geração distribuída compartilhada, com energia por assinatura, pode ser benéfica para você. Saiba também como aderir a ela. Acompanhe!
- Leia também: Geração distribuída – desconto na conta de luz também para consumidores de baixa tensão
Energia por assinatura: o que é
A energia por assinatura é possível graças à novidade da geração distribuída de energia, que tem se destacado como uma das principais tendências no setor energético, representando uma mudança significativa na forma como a eletricidade é produzida, distribuída e consumida.
Esse modelo energético descentralizado tem ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo devido aos seus benefícios econômicos, ambientais e sociais.
A geração distribuída de energia refere-se à produção de eletricidade por meio de pequenas unidades de geração, geralmente instaladas próximas aos pontos de consumo. Essas unidades podem ser sistemas fotovoltaicos (painéis solares), turbinas eólicas, sistemas de cogeração, entre outros.
Ao contrário dos modelos tradicionais de geração centralizada, em que grandes usinas geradoras produzem eletricidade em larga escala e a distribuem por meio de uma extensa rede de transmissão, na geração distribuída a energia é produzida localmente, no próprio local de consumo ou em sua proximidade.
Você pode participar da geração distribuída tendo sua própria usina, investindo em painéis solares, por exemplo, mas também existe uma maneira menos dispendiosa e que também resulta em conta de luz mais barata: a energia por assinatura, via contrato de geração distribuída compartilhada, assinado entre consumidor e uma comercializadora de energia.
Vantagens da geração distribuída de energia
Confira os benefícios:
- Redução de custos: Ao gerar eletricidade localmente, os consumidores podem reduzir significativamente seus custos com energia elétrica, uma vez que diminuem ou até mesmo eliminam a necessidade de comprar eletricidade da rede pública.
- Resiliência e segurança energética: A geração distribuída aumenta a resiliência do sistema elétrico, pois distribui a produção de energia em várias fontes e locais. Isso significa maior segurança contra falhas e interrupções no fornecimento de energia.
- Menor impacto ambiental: As fontes de energia utilizadas na geração distribuída, como solar e eólica, são renováveis e possuem baixo impacto ambiental em comparação com as fontes tradicionais de energia, como o carvão e o petróleo. Além disso, a geração distribuída reduz as perdas de energia associadas ao transporte de eletricidade por longas distâncias.
- Mais poder ao consumidor: A geração distribuída capacita os consumidores a se tornarem produtores de energia, permitindo que controlem sua própria produção. Também viabiliza que contratem energia de produtores locais. Isso promove a autonomia energética e a participação ativa na transição para um sistema energético mais sustentável.
Energia por assinatura: como a geração distribuída compartilhada funciona?
A implementação da geração distribuída de energia envolve a instalação de sistemas de geração em residências, empresas, edifícios públicos e empreendimentos industriais.
Em muitos países, são oferecidos incentivos governamentais, como subsídios e tarifas de compra de energia, para estimular a adoção de tecnologias de geração distribuída.
No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) regulamentou a geração distribuída por meio da Resolução Normativa 482/2012, que estabelece as regras para a conexão de micro e minigeradores de energia à rede elétrica. Desde então, o país tem visto um crescimento significativo na instalação de sistemas fotovoltaicos e outras formas de geração distribuída.
Tá, mas e a geração compartilhada?
Via geração distribuída, é possível gerar energia no local de consumo ou próximo a ele, através da exploração de geradores de pequeno porte.
A geração distribuída faz um contraponto ao modelo tradicional de distribuição de energia, centralizado, que usa grandes usinas hidrelétricas e termelétricas, distantes dos centros consumidores, que exige que o transporte da eletricidade seja feito por meio de linhas de transmissão de longas distâncias.
A geração distribuída vem sendo amplamente adotada no Brasil, com o avanço das usinas solares e eólicas, como meio de produzir energia mais limpa e reduzir custos ao consumidor final.
No Brasil, a economia avança para um modelo em que haverá uma mescla entre geração centralizada e distribuída, o que significa que tanto pessoas físicas quanto jurídicas têm a oportunidade de se tornarem micro ou minigeradores de energia.
Outra possibilidade é aproveitar os descontos oferecidos a quem não deseja fazer grandes investimentos em equipamentos de captação de energia, mas adere às possibilidades de distribuição novas, através de contratos de geração distribuída compartilhada com comercializadoras de energia.
Segundo dados da Aneel, os projetos do tipo já somam potência instalada de 6,5 gigawatts (GW), o equivalente a 25% da capacidade total da geração distribuída no país, com 1,4 milhão de unidades consumidoras beneficiadas.
Como funciona na prática?
Veja, abaixo, um resumo de como é a contratação da energia por assinatura:

Energia por assinatura: geração distribuída compartilhada com a EQI Investimentos
A EQI Investimentos, junto às comercializadoras de energia Matrix, Cotesa e Luz Energia, oferece adesão via contrato à Geração Compartilhada para pequenos consumidores de determinadas localidades. Entenda como funciona:
Quem pode aderir?
Clientes da EQI Investimentos que moram nos estados do Paraná, de São Paulo (interior atendido pelas distribuidoras EDP, Energisa, CPFL e Neoenergia Elektro), Alagoas, Ceará; Espírito Santo; Mato Grosso e Minas Gerais podem aderir à geração distribuída.
Qual o desconto?
O desconto vai de 10% a 12%, durante a vigência da bandeira verde, mas pode chegar a 20% durante a bandeira vermelha.
Quais as condições?
A oferta se restringe às localidades em que a comercializadora possui Sociedade de Propósito Específico (SPE) de energia.
Quem pode participar?
Qualquer consumidor de baixa tensão (Grupo B) atendido por distribuidoras na mesma região e com consumo mínimo de R$ 200 mensais pode participar.
Como se recebe o desconto?
O desconto por consumir energia limpa aparecerá na conta da sua distribuidora em forma de créditos. Ou seja, o valor que você pagaria pelo consumo de energia à sua distribuidora é abatido da conta, uma vez que a energia será fornecida pelas comercializadoras de energia, por um valor inferior.
Como aderir?
Para aderir, o pequeno consumidor deve apenas assinar um contrato com a comercializadora, que garantirá o desconto na conta atual de energia.
Tem custo para aderir?
Não, o custo para assinar é zero. Sem taxa de adesão, sem investimento inicial, fidelidade ou gasto com placas solares ou obras.
É possível cancelar o contrato?
Não existe cláusula de fidelidade, ou seja, o consumidor pode cancelar quando quiser o contrato, sem multas ou taxas.
Só é necessário um aviso prévio com 90 dias de antecedência para a adequação do fornecimento de energia junto à distribuidora.
É preciso ter painéis solares?
Não! Com a energia por assinatura, você se beneficia da energia solar de forma remota. Sem custo e sem dor de cabeça.
Só para oferecer um parâmetro, estudos apontam que o investimento em painéis solares se justificam em aproximadamente 7 a 10 anos, ao passo que os contratos de geração compartilhada viabilizarão descontos na conta de energia, sem a necessidade de qualquer investimento.
Existe o risco de o consumidor ficar sem energia?
Nada muda na rotina. Apesar de contratar energia da comercializadora, quem entrega a energia na sua casa continua a ser a sua distribuidora local. Caso haja algum problema no fornecimento, seu contato com a distribuidora permanece o mesmo.
Como se paga a conta de luz?
Exatamente da mesma maneira que é paga hoje.
Para aderir à geração compartilhada, com energia por assinatura, clique aqui, que a EQI entrará em contato.
Geração distribuída x Mercado Livre de Energia
A alternativa descentralizada de geração e distribuição de energia é interessante para os consumidores e, com a opção de geração compartilhada, poderá atingir especialmente os de baixo consumo.
Já para os consumidores de alta tensão, a alternativa aos altos investimentos em painéis solares se dá através do Mercado Livre de Energia.
O Mercado Livre de Energia oferece aos grandes consumidores de energia a oportunidade de adquirir energia de forma mais flexível, negociando diretamente com os fornecedores e tendo maior controle sobre os preços e a fonte de geração.
Ele é um ambiente de negociação em que consumidores e geradores de energia elétrica podem realizar transações diretas, sem a necessidade de estarem vinculados exclusivamente às distribuidoras de energia.
Nesse mercado, os consumidores têm a possibilidade de escolher seu fornecedor de energia, avaliar preço e a quantidade de energia a ser adquirida, bem como a fonte de geração.
Tradicionalmente, no modelo regulado, a energia elétrica é negociada pelas distribuidoras, que são responsáveis por adquirir a energia dos geradores e distribuí-la aos consumidores. Os preços e as condições de fornecimento são estabelecidos pela regulamentação do setor, revisões tarifárias e sistema de bandeiras e repassados mensalmente aos consumidores.
Já no Mercado Livre de Energia, há uma maior flexibilidade e liberdade de escolha.
Grandes consumidores, como indústrias, comércios e empresas de grande porte, enquadrados na média ou alta tensão (Grupo A), têm a possibilidade de aderir a esse mercado e negociar diretamente com os geradores ou comercializadoras de energia.
Uma das principais vantagens do Mercado Livre de Energia é a oportunidade de conseguir preços mais competitivos, já que os consumidores podem negociar contratos de longo prazo e buscar fornecedores com valores mais atrativos. Além disso, há a possibilidade de utilizar fontes de energia mais sustentáveis e alinhadas com os objetivos ambientais da empresa.
Se desejar falar com a EQI Investimentos e saber em detalhes como ela pode te ajudar na migração para o Mercado Livre de Energia, clique aqui.
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