Empresários e integrantes do governo federal discutem apoiar ato contra o Congresso e em prol do governo de Jair Bolsonaro que ocorrerá no próximo dia 15 de março, informa reportagem do BR Político desta quarta-feira (26).
Eles fazem parte de um grupo de Whatsapp. Carlos da Costa, secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, afirma que o grupo foi criado em 2018 para “pessoas com interesse em acompanhar a campanha do atual presidente”.
Mesmo após o fim das eleições, o grupo se manteve e hoje reúne diversas pessoas.
Discussões
Conforme divulgado pelo BR Político, o investidor Otávio Fakhouri, desse grupo de empresários na rede social, discutiu com uma representante do Vem Pra Rua no grupo, por ela não apoiar os protestos.
Além disso, Fakhouri afirmou que irá “ajudar a pagar o máximo de caminhões que puder” para os atos, bem como “convocar todos que conhecer”.
A representante do Vem Pra Rua disse no grupo que eles “não pautam a rua, pelo contrário, dão voz a ela”.
Vera Magalhães diz ter entrado em contato com Fakhouri para confirmar a veracidade das informações, e ele confirmou e reafirmou sua intenção de bancar caminhões para o evento.
Participação de secretário de Guedes
Carlos da Costa, secretário do ministério de Paulo Guedes, divulgou nota para comentar sua presença no grupo do WhatsApp.
“Faço parte de diversos grupos de mensagens com centenas de participantes e todos os integrantes desses grupos exercem seu direito de expressão de forma livre e democrática”, disse ele, em sua nota.
“Em relação ao grupo em questão, o secretário esclarece que ele foi formado no ano de 2018 com pessoas interessadas em acompanhar o andamento da campanha do nosso Presidente Jair Bolsonaro. Como é comum acontecer com os grupos em redes sociais que continuam ativos mesmo após alcançado o objetivo inicial, a participação do secretário tem se resumido à divulgação pontual das ações da SEPEC para melhorar a produtividade e o emprego do Brasil”, diz a nota, divulgada por meio da assessoria, reproduzida no BR Político.
“O secretário Carlos da Costa tem a missão de melhorar as condições de geração de emprego, a produtividade e a competitividade no Brasil, e é parte do seu trabalho divulgar as ações feitas pela sua equipe que geram resultados positivos para o país. Ainda sobre o grupo citado na reportagem, ele informa que sua última postagem foi realizada em dezembro de 2019, quando foi sancionada a nova lei de informática”, conclui o texto.
Outros participantes
Além dos três participantes já citados, há a presença de empresários, investidores do mercado financeiro e blogueiros de sites que apoiam o presidente Bolsonaro.
Nem todos se manifestaram declaradamente como apoiadores do ato contra o Congresso Nacional.





