Começou nesta segunda (25) a Money Week, a maior conferência online sobre investimentos do país. O evento acontece até a sexta (29). Na manhã desta segunda-feira, o gestor Henrique Bredda, da Alaska Asset Management, um dos fundos de maior rentabilidade do mercado financeiro brasileiro, ministrou uma palestra sobre a retomada do crescimento econômico brasileiro. O empresário é um investidor de renome do mercado nacional.
Bredda fez uma análise otimista da conjuntura econômica brasileira, falou sobre projeções e citou boas oportunidades para o mercado financeiro. O gestor vê um cenário positivo para investimentos e para a economia nacionais. O Brasil vive, observa ele, um quadro estimulante para os negócios num período pós-reforma de previdência: “O país tenta endereçar uma reforma tributária com uma equalização dos níveis das taxas de juros”, lembrou ele.
De acordo com o gestor, os juros, que variavam na casa dos 14% ao ano, deixavam o país em um patamar assustador. As taxas atuais caminham para uma média de 4,5% a 5,5% e parecem. lembra o gestor, um pouco mais civilizadas.
Bredda acredita que essas taxas de juros provoquem uma realocação dos ativos no Brasil. “Os juros girando em torno de 14% tornavam as pessoas preguiçosas e ignorantes em relação a outras modalidades de investimento”, explica o gestor.
Para ele, “seria um evento raro a continuidade desses juros e o país não quebrar”. E acrescenta que a taxa de juros de 14% era uma fantasia: com a quebra do governo, os investidores provavelmente não receberiam o dinheiro aplicado.
Sair da zona de conforto
Bredda enfatiza que o momento para investimento no Brasil é bom, justamente porque é desconfortável. De acordo a análise dele, “o brasileiro precisa sair da zona de conforto e investir em algo produtivo”. No geral, Bredda explica, “isso é muito benéfico para o país”. E acrescentou: “O brasileiro vai ter que mudar, senão ele vai ficar para trás”.
Políticas econômicas do governo
Segundo o gestor, o governo atual entendeu bem a necessidade de dar continuidade a uma economia pró-mercado. Quando país fica mais líquido e mais ágil para fazer negócios e transações financeiras, torna-se mais dinâmico, sólido e com possibilidades de produzir mais riquezas.
É necessário olhar para quem está à frente dos negócios
Ao ser perguntado sobre os setores mais favoráveis para investimentos, Bredda afirma que não adianta muito olhar para os segmentos, e sim para quem é o proprietário de uma determinada empresa de um setor e para as pessoas que estão na liderança. É mais produtivo estudar o modelo de negócio e a cultura corporativa da empresa.
Investimentos na bolsa de valores
De acordo com Bredda, quem entrar na bolsa de valores hoje precisa ter em mente que o investimento é uma construção: resultados vêm a longo prazo e normalmente o processo é bem caótico no início.
Por conta disso, é importante procurar auxílio de investidores mais experientes e profissionais do mercado financeiro. “Tem gente que sabe porque fez muito, e tem gente que sabe porque estou muito”, enfatiza. Além disso, o gestor aconselha a entrar no site e ler as cartas emitidas pelos investidores.
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