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Dólar fecha em alta e Ibovespa volta a negativar no acumulado do ano

Dólar fecha em alta e Ibovespa volta a negativar no acumulado do ano

Em mais um dia difícil para os mercados, o dólar bateu sua máxima histórica pelo terceiro dia consecutivo, chegando à casa dos R$ 4,39 com alta de 0,59%, em um pregão marcado mais uma vez pela preocupação global em torno do coronavírus. Ao que tudo indica, já dá pra cancelar os planos de ir à Disney e considerar uma visita ao Beto Carreiro.

Como consequência das dúvidas geradas em torno do controle ou descontrole do governo chinês em conter o avanço da doença, se nota uma busca maior por ativos seguros e ao mesmo tempo, o movimento de saída de papéis que possam sofrer perdas por conta da desaceleração econômica na China. Prova disso é que a valorização não se limitou à moeda norte-americana: o ouro atingiu seu maior nível nos últimos sete anos.

Nem mesmo o mercado americano resistiu ao pessimismo global verificado nesta quinta-feira: Dow Jones, -0,44% (29.219,13); S&P 500, -0,38% (3.373,15); e Nasdaq, -0,67% (9.750,96 pontos)

Na cena local, o Ibovespa mais uma vez acompanhou o cenário no exterior e mais uma vez retornou para a faixa dos 114 mil pontos, fechando em baixa de 1,66% (114.586). Somente 10 ativos encerraram o dia no terreno positivo. Agora, o índice acumula queda de 0,92% no ano e alta de 0,73% no mês de fevereiro.

A comissão Nacional de Saúde da China relatou mais 114 mortes, elevando o número total para 2.118 pessoas com 74.576 casos confirmados. No Japão, houve a confirmação da morte de 2 passageiros do cruzeiro Diamond Princess enquanto a Coréia do Sul relatou a primeira morte causada pelo vírus.

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A boa notícia do dia veio do Banco Central, que reduziu a alíquota de recolhimento dos depósitos compulsórios a prazo, de 31% para 25%, o que deve representar a injeção de R$49 bilhões na economia real a partir da segunda quinzena de março, além do aumento da parcela dos recolhimentos compulsórios no Indicador de Liquidez de Curto prazo, o que deve reduzir outros R$86 bilhões nas obrigações bancárias.

No calendário econômico, o IPCA-15 veio dentro do esperado, confirmando o prognóstico de que o mês de fevereiro deve apresentar o menor resultado desde o início do Plano Real em 1994.