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Dólar comercial recua 2,28% e fecha o dia cotado a R$ 5,09

Dólar comercial recua 2,28% e fecha o dia cotado a R$ 5,09

O dólar manteve a trajetória de queda e encerrou a sessão desta quarta-feira (3) cotado a R$ 5,0901, uma desvalorização de 2,28%. A moeda americana acumula perda de 4,66% em junho.

Na mínima do dia, o dólar chegou a bateu R$ 5,0171 (-3,68%). No mercado futuro, o contrato/julho era negociado a R$ 5,0880 (-2,45%) por volta das 17h.

A retração do dólar está combinada à alta das bolsas de valores, aqui e no exterior, e ao clima de otimismo com a retomada das atividades em diversos países, apesar de os indicadores econômicos ainda mostrarem os efeitos da pandemia.

No Brasil, a quarentena está sendo relaxada de forma diversa entre as várias regiões do país, apesar do aumento no número de casos de Covid.

A queda do dólar ainda reflete o anúncio do Tesouro Nacional de que vai emitir títulos de 5 e 10 anos no mercado externo, o que pode atrair mais moeda norte-americana.

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“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”, diz o Tesouro em nota.

De acordo com o Bom dia Mercado, o real tem o pior desempenho entre as moedas emergentes (ainda perde 26,88% este ano).

Enquanto as moedas fortes, o dólar subiu apenas ante o iene (108,940/US$), caindo ante o euro (US$ 1,1242) e a libra esterlina (US$ 1,2584).

Indicadores

Pela manhã, o IBGE divulgou o resultado da produção industrial de abril, mostrando uma retração de 18,8% em relação a março, no pior recuo dos últimos 18 anos.

Na comparação com abril de 2019, a produção recuou 27,2%.

O Índice dos Gerentes de Compras (PMI na sigla em inglês) composto, divulgado pela IHS Markit, apontou avanço: de 26,5 em abril para 28,1 em maio.

O PMI de serviços ficou em 27,6, ligeiramente maior do que o anterior, de 27,4, mas bem abaixo dos patamares anteriores à Covid-19.

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Recuperação

A Guide Investimentos destaca que a injeção de recursos feitas por diversos bancos centrais pelo mundo tem garantido liquidez ao sistema e sustentado o investimento em ativos de risco. E crescem ao mesmo tempo, na avaliação da Guide, as expectativas de que a haja uma recuperação em “V”, ou seja, a retomada econômica pode ser mais rápida do que o esperado.

Há a percepção ainda que a instabilidade política no Brasil pode dar uma trégua. As primeiras manifestações de rua contra o governo no fim de semana acenderam a luz amarela no Planalto.

O que, aparentemente, fez com que o presidente Jair Bolsonaro mudasse o seu tom.

Dólar desvaloriza ante real

Importante lembrar que as cotações do dólar, há cerca de duas semanas, estavam próximas a R$ 6, o que significa uma queda relevante, embora no acumulado do ano a moeda ainda esteja em vantagem. Em janeiro, as cotações giravam em torno de R$ 4. A valorização em 2020 está próxima de 30%.

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