Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Com intervenção do Banco Central, dólar abre em queda depois de três dias de recorde

Com intervenção do Banco Central, dólar abre em queda depois de três dias de recorde

Às 10h, a moeda americana era comercializado a R$ 4,218, uma queda de 0,39%, depois de três dias de recorde. BC promete nova oferta de dólares para hoje.

O dólar iniciou o dia em queda nesta quinta-feira (28), depois de ter renovado o recorde nominal de fechamento pelo terceiro dia seguido nesta quarta. Às 10h, o dólar era comercializado a R$ 4,218, uma queda de 0,39%.

O Banco Central mudou sua estratégia para acalmar a alta do dólar e a decisão parece ter surtido efeito.
A instituição anunciou para esta quinta-feira (28) novo leilão para venda de dólares à vista, em um total de US$ 1 bilhão. A estratégia é diferente da adotada entre terça e quarta, quando a instituição anunciou as operações durante a realização do pregão.

Queda

Nesta quinta, o dólar iniciou o dia já em queda. Às 10h, era comercializado a R$ 4,218, uma queda de 0,39%. Às 11h30, já estava em R$ 4,2399.

Na quarta, a moeda encerrou o dia vendida a R$ 4,259, com alta de R$ 0,019 (0,44%).

Na quarta-feira, a moeda encerrou o dia vendida a R$ 4,259, com alta de R$ 0,019 (0,44%). Essa é a maior cotação de fechamento desde a criação do real em valores nominais, sem considerar a inflação.

Publicidade
Publicidade

No dia anterior, o dólar fechou a R$ 4,2584, em alta de 0,45%. Na máxima da sessão, chegou a R$ 4,2711. O Banco Central interveio vendendo dólares à vista em leilão extraordinário.

Na parcial do mês, o avanço chega a 6,20% frente ao real. No ano, a valorização chega a 9,92%.

Nesta quinta, é aguardada nova oferta líquida do BC, de até US$ 1 bilhão, a fim de acalmar a cotação do dólar.

Leilões

Quando o dólar chegou a ser negociada a R$ 4,28, na terça, o Banco Central também precisou intervir. Fez dois leilões de venda direta das reservas internacionais, de acordo com informações da Agência Brasil. Em cada leilão, o BC arrecadou cerca de R$ 1 bilhão.

As altas recordes são creditadas à repercussão da entrevista com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que na segunda (25), em Washington, disse não ter preocupação com a alta da moeda americana, que naquele dia havia fechado a R$ 4,21.

“O dólar está alto. Qual o problema? Zero. Nem inflação ele está causando. Vamos importar um pouco mais e exportar um pouco menos”, minimizou. E acrescentou que era “bom” o brasileiro se acostumar com juros mais baixos e com o câmbio mais alto “por um bom tempo”.

Escalada do dólar

A elevação constante do dólar deve afetar o preço de produtos que fazem parte do cotidiano dos brasileiros. A moeda americana pode encarecer combustíveis e viagens para o exterior.

Na tentativa de conter a escalada do dólar, o Banco Central fez dois leilões da moeda. A medida evitou que a cotação chegasse perto de R$ 4,28.

Durante participação em um evento nos Estados Unidos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que “é bom o mercado se acostumar com o câmbio mais alto por um bom tempo”.

A declaração é tida como o gatilho para a escalada do dólar. Segundo a economista Camila Abdelmalack, a afirmação foi interpretada por investidores como um desinteresse do governo pelo câmbio atual.

A moeda americana iniciou o mês cotada a R$ 3,99. Na última segunda-feira (25), ela fechou o dia a R$ 4,21. Na manhã de ontem (26), foi negociada a R$ 4,27, mas encerrou o dia vendia a R$ 4,24.

LEIA MAIS:

Focus eleva previsão da inflação, do câmbio e do PIB para 2019

Money Week: conheça o maior evento online de investimentos do Brasil