O Tesouro Nacional divulgou, nesta terça-feira (26), os novos números da Dívida Pública Federal brasileira, indicador que inclui o endividamento interno e externo do País.
Segundo os novos números, houve retração de 0,84% em setembro, com o número atual batendo exatamente R$ 4,120 trilhões.
O governo utiliza a dívida pública para pegar recursos emprestados dos investidores e, com eles, honrar seus compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida antecipadamente ou seguir a variação da taxa Selic.
O Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública também divulgou a estimativa final para 2019, projetando que o ano será fechado com os números entre R$ 4,1 e R$ 4,3 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi) em títulos caiu 0,68 pontos percentuais, passando para R$ 3,966 trilhões. Houve retração também no índice total da dívida externa do País, agora 4,79% menor, em R$ 154,71 bilhões.
O resultado é explicado porque, em outubro, houve mais resgates do que emissões. Em contrapartida, houve apropriação de juros no montante de R$ 24,41 bilhões.
Dólar pouco relevante para o cenário
Segundo Roberto Lobarinhas, coordenador de Operações da Dívida Pública, a recente alta do dólar, que tem flutuado acima dos R$ 4,20, teve pouca relevância na administração da dívida.
“Toda a gestão de dívida é realizada de forma a minimizar quaisquer vulnerabilidades ou riscos. O impacto dessa elevação de dólar é muito pouco relevante”, afirmou Lobarinhas, à Agência Brasil.
O executivo reforçou ainda o que já havia sido dito pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que “não está no radar” o Tesouro Nacional fazer atuação extraordinária conjunta com o Banco Central por conta da alta recente da moeda norte-americana.
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