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Diretor do Banco Central diz que não proibiu pagamentos via WhatsApp

Diretor do Banco Central diz que não proibiu pagamentos via WhatsApp

João Manoel Pinho de Mello, diretor do Banco Central, informou nesta segunda que a instituição não proibiu pagamentos por meio do WhatsApp.

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Segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC, o que houve, pelo menos até o momento, foi a suspensão do serviço, que passa por uma avaliação do órgão.

“Por determinação legal, o BC tem obrigação de garantir que soluções de pagamento sejam interoperáveis e neutras”, explicou Pinho de Mello, ao Estadão Conteúdo.

“E queremos que isso seja barato”, completou o diretor.

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Segundo o executivo, isso significa dizer que pagadores e recebedores precisam estar conectados, e que todas as instituições financeiras possam participar do sistema com as mesmas condições.

A suspensão do WhatsApp

O BC determinou, no dia 23 de junho, que tanto Visa quanto Mastercard suspendessem o uso do WhatsApp para pagamentos ou transferências de recursos financeiros.

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O órgão alegou, na época, que precisava preservar “um adequado ambiente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato”.

O executivo do Banco Central questionou se a opção havia sido ofertada para todos os bancos e bandeiras e garantiu que, caso haja a garantia de que o sistema é aberto, com possibilidade de participação de todas as instituições financeiras, será possível autorizar o sistema.

Pinho de Mello revelou que o serviço custaria aproximadamente 4% ao lojista e ressaltou que ele permanecerá suspenso até que a análise da autarquia esteja completa.

“Os entes regulados, Visa e Mastercard, já colocaram (ao BC) pedido de autorização”, finalizou o executivo, sem precisar uma data para que o serviço possa, enfim, ser instaurado como meio de pagamento no Brasil.

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