O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, lamenta que o plano de resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) à epidemia de Covid-19 não tenha recebido o apoio esperado. A entidade solicitou â comunidade internacional um valor de US$ 675 bilhões.
“Levando em conta a urgência e que estamos combatendo um inimigo muito perigoso, estamos surpresos que a resposta não tenha sido a esperada, por isso pedimos à comunidade internacional que a leve muito a sério. Graças às medidas tomadas pela China, o número de pessoas afetadas no resto do mundo continua baixo, mas isso não significa que será sempre assim, e temos que aproveitar o momento atual, quando o vírus ainda é controlável. Se não agirmos agora, poderemos enfrentar um problema sério””, disse o médico etíope na entrevista coletiva diária da OMS sobre a epidemia.
Investigação
No início de fevereiro, a OMS pediu US$ 675 milhões internacionalmente para financiar sistemas para prevenir o coronavírus em países com os sistemas de saúde mais vulneráveis. De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde, até o momento, 76.392 casos foram confirmados na China, e 2.348 morreram,
Adhanom revelou que a equipe da OMS, que trabalha na China desde a semana passada para investigar a origem do problema, é composta por especialistas de centros de pesquisa na Rússia, Estados Unidos, Cingapura, Japão, Coréia do Sul, Nigéria e Alemanha. Ele também anunciou que será realizado semanalmente um chamado Conselho de Segurança Sanitária da OMS, no qual ele e os diretores regionais da organização se reunirão para rever a evolução da epidemia e coordenar uma resposta.
A OMS aguarda dentro de três semanas os resultados dos testes clínicos de dois tratamentos para doentes com Covid-19 que estão sendo realizados por centros de pesquisa na China.






