O governo norte-americano adquiriu 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela empresa Moderna contra o novo coronavírus, anunciou, nesta terça-feira (11), o presidente Donald Trump, divulgou o G1.
“Estamos perto de produzir 100 milhões de doses e mais 500 milhões de doses, pouco depois”, garantiu o mandatário ianque, ao acrescentar que “o Exército está “a postos para garantir uma rápida distribuição assim que alguma vacina estiver aprovada pelo FDA”.
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Seis vacinas
Ao mesmo tempo, Trump revelou que o governo está investindo no desenvolvimento e fabricação de seis vacinas com maior potencial de êxito. Três delas estariam na fase 3, o estágio final dos testes clínicos.
O presidente norte-americano acrescentou que, atualmente, há parcerias entre empresas, como Johnson & Johnson, Sanofi e GSX para a produção de vacinas em grande escala.
“E eles estão indo muito bem em suas pesquisas. Estão anos adiantados em seus cronogramas”, comentou.
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Tratamento promissor
Uma redução de mortalidade de 50%. É o que apontou estudo recente da Mayo Clinic, sobre o resultado do tratamento de 86 mil pacientes com Covid-19, a partir do plasma de convalescentes.
Por esse motivo, Trump pediu aos recuperados da doença que “se inscrevam e doem plasma”.
Anúncio controverso
Coincidência ou não, do outro lado do planeta, houve outro anúncio de vacina.
Também nessa terça (11), o presidente russo Vladimir Putin anunciou o registro oficial de uma vacina no país, decorrente de parceria entre o Instituto Nikolai Gamarela e o Ministério de Defesa russo.
O dirigente russo acrescentou que a vacina em destaque foi aprovada de forma regulamentar apenas dois meses após ter sido testada em humanos e atendido todas as verificações necessárias.
Para atestar a credibilidade do medicamento, ele afirmou que a filha já tomou a vacina.
Otimismo à parte, especialistas internacionais manifestaram preocupação com relação à velocidade de criação da vacina, sugerindo que seu lançamento teria ocorrido de forma apressada.
Fora da lista
Reforça a suspeita o fato de a vacina russa não constar da lista de seis vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS) que alcançaram a fase três dos testes clínicos, que envolvem testes mais amplos em humanos.
Além disso, a Rússia até agora não publicou estudo ou dado científico que desse base aos testes realizados.