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Cosan (CSAN3) reverte lucro em prejuízo de R$ 174,4 mi no 2TRI20

Cosan (CSAN3) reverte lucro em prejuízo de R$ 174,4 mi no 2TRI20

A Cosan (CSAN3) registrou um prejuízo de R$ 174,4 milhões no segundo trimestre de 2020, revertendo o lucro líquido de R$ 418,3 milhões no mesmo período de 2019.

Conforme a empresa, a redução é explicada pelo menor resultado líquido de quase todos os negócios do grupo, além do efeito da desvalorização do real na parcela não protegida do bônus perpétuo.

O resultado financeiro foi uma despesa de R$ 123,2 milhões, ante um resultado positivo em R$ 27,1 milhões.

De acordo com a Cosan, o desempenho foi impacto principalmente pela marcação a mercado da parcela não protegida do Bônus Perpétuo, devido à valorização do Dólar frente ao Real ocorrida ao longo do trimestre.

A geração de caixa proforma (FCFE) totalizou R$ 1,1 bilhão, devido à maior captação de recursos na Comgás e Raízen, parcialmente compensada pelo menor caixa gerado pelas operações.

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As despesas somaram R$ 513,4 milhões no trimestre, uma elevação de 14,2% na comparação com igual período de 2019.

Ebtida cai 58,2%

O lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) somou R$ 590,8 milhões, uma redução de 58,2%.

A margem Ebtida da Cosan atingiu 5%.

De acordo com a Cosan, o desempenho foi impactado negativamente pela pandemia do novo Coronavírus em suas operações.

Já o Ebtida ajustado totalizou R$ 517,8 milhões, uma diminuição de 56,5%.

Receita

A receita líquida atingiu R$ 11,803 bilhões no período, uma redução de 33,1%.

O lucro bruto da Cosan caiu 30,1% no trimestre, totalizando R$ 704,7 milhões.

Enquanto a margem bruta ficou em 8,6%.

Cosan dívida e investimentos

A empresa investiu R$ 683 milhões no segundo trimestre de 2020, um aumento de 3,6%.

A dívida líquida encerrou o segundo trimestre em R$ 14,973 bilhões, uma elevação de 16,3%.

A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida / Ebtida ajustado, ficou em 2,4 vezes no final do trimestre. Um ano antes a alavancagem era de 2,1 vezes no mesmo período do ano passado.

Conforme a Cosan, o aumento é explicado pelo maior saldo de dívida líquida no período e redução do Ebtida.