A Boa Safra (SOJA3) é um negócio de produção de sementes que atua em quase todas as regiões do Brasil. Surgiu em 2009 e conta com uma gestão focada em seu crescimento, continue lendo para saber mais.
Apresentação da empresa
Ela é uma empresa que está presente em 70% do território nacional. Sua produção de grãos para serem germinados é certificada em parceria com organizações que oferecem tecnologia.
Hoje em dia tem um amplo portfólio oferecendo componentes químicos e genéticos. Além disso, tem a capacidade de personalizar produtos para garantir altas taxas de germinação aos clientes.
A Boa Safra (SOJA3) inova em técnica e pesquisa, tendo insumos de qualidade reconhecida a nível internacional. A presença é feita de forma estratégica para manter a melhor qualidade de produção e armazenagem.
Suas unidades de Beneficiamento de Sementes se encontram em Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Os locais são escolhidos por seus aspectos geográficos, permitindo que as sementes sejam beneficiadas.
A produção total das 5 fábricas que possui é de cerca de 3 milhões de sacas. Sendo que elas têm cerca de 40 kg de soja cada, totalizando aproximadamente 12 milhões de toneladas no ano.
Pioneirismo e variedade
O negócio da Boa Safra (SOJA3) consegue oferecer a seus clientes mais de 30 variedades. Elas podem receber diversos tratamentos, facilitando que o produtor escolha o mais adequado.
Sua distribuição é feita por 500 revendedores de produtos que garantem a pulverização das sementes. Com isso, se tornou a primeira a oferecer soluções para todas as etapas do plantio à colheita.
Qualidade das sementes
O produto é armazenado em câmaras frias que permitem a obtenção de altas taxas de germinação. Fora isso, a empresa faz análises constantes para aprimorar falhas que possam aparecer.
História da empresa Boa Safra (SOJA3)
A Boa Safra (SOJA3) é líder em seu segmento no Brasil, ela surgiu há mais de 40 anos com Neri Colpo. Seu fundador era um engenheiro obstinado que queria conseguir produzir sementes.
O negócio foi assumido pelos filhos Marino e Camila, em 2009, e começou a ter larga escala. Passou de uma folha de cerca de R$30 milhões para uma receita de R$600 milhões em 2020.
A história é recente mas os bons números mostram uma capacidade de se comprometer com a excelência. Em pouco tempo como uma fornecedora de grande escala já alcançou o topo do setor no país.
Isso foi possível devido a organização se tornar escalável, usando modelos que integram produtores regionais. Isso evitou gastos com áreas de plantio e possibilitou um crescimento rápido e orgânico;
Em 2005 a Boa Safra (SOJA3) se tornou parceira de empresas de genética e tecnologia. Esse foi um passo importante para que seus custos fossem reduzidos e a qualidade aprimorada. Seus principais contribuintes são:
- Bayer;
- Syngenta;
- Basf.
- Corteva;
- Brasmax;
- Nidera;
- Syngenta.
Prognóstico futuro
O agronegócio é uma área no Brasil que cresce a cada ano. Portanto, a empresa prevê que nas próximas décadas possa se expandir ainda mais e conquistar resultados melhores.
Estratégia Boa Safra (SOJA3)
Sua principal estratégia é se expandir no nível nacional e conseguir internacionalizar o produto. Para isso, a técnica usada tem sido terceirizar a produção de sementes, reduzindo custos e ampliando território.
A Boa Safra (SOJA3) investe em compra de tecnologia de produção, terceiriza a produção e vende o produto a lojistas. Assim, sua receita não conta com custos como fazendas ou lojas, mas ela ainda está presente em todas as etapas.
Essa tática refletiu no negócio estar no meio da cadeia de produção e gerar lucro sem ter gastos. De forma geral, isso lhe garante rendibilidade elevada, o que desperta interesse de vários investidores.
Responsabilidade ambiental
A instituição faz parte de um segmento que é responsável pelo desmatamento de muitas regiões no Brasil. Para reverter essa situação, se compromete a buscar soluções de sustentabilidade.
Os produtores da Boa Safra (SOJA3) precisam efetuar boas práticas para garantir a produção. Trata-se de um projeto de concessão de crédito de carbono para os plantios.
A organização distribui mudas nativas do cerrado (área de maior atuação) para fins de reflorestamento. Além disso, uma de suas unidades usa energia fotovoltaica e todas têm aplicado tecnologias que reduzem a poluição.
Ações da empresa
Mesmo com muitos anos de atuação, a organização fez seu primeiro pregão no dia 29/04/2021. A data marca a sua entrada no setor de investimentos e despertou muitos interesses.
As ações da Boa Safra (SOJA3) foram precificadas em R$ 9,90 cada. Porém, o dia terminou com uma valorização acima dos 40%, mostrando que chamou muita atenção do mercado.
De acordo com os seus gestores parte do dinheiro adquirido será usado para capital de giro. Já o restante do que for ganho na B3 irá financiar projetos futuros de crescimento.
Segmento da bolsa
A empresa está listada no Novo Mercado, que é o mais alto nível da Bolsa. Toda operação do IPO foi coordenada pela XP e pelo BB Investimentos. Cerca de 27,2% do negócio foi colocado à disposição de novos acionistas.
Desempenho no último balanço da Boa Safra (SOJA3)
Com poucos meses de atuação na Ibovespa a Boa Safra (SOJA3) já tem se destacado. Suas ações subiram 40% no final de abril e o balanço corporativo cresceu 1007% na receita líquida. Dessa forma, o 1T21 totalizou uma folha de R$ 13,4 milhões.
A companhia agro apresentou um forte desempenho que foi causado pelo incremento de algumas sementes. O milho subiu 11% e o feijão 118% durante esse período.
Seu resultado líquido foi negativo, reduzindo $2,8 milhões e fechando em R$1,8 milhão. Isso ocorreu por conta da reversão de ajustes de contratos e do aumento nas despesas administrativas e vendas.
O Ebitda da empresa atingiu R$ 97 milhões, uma alta de 66,6% que em 1T20. Isso ocorreu devido ao aumento na receita operacional líquida.
Desempenho na crise
Ao longo da crise, a Boa Safra (SOJA3) teve um aumento sobre o preço da maioria de seus produtos. Assim, mesmo com mais custos de distribuição e logística, conseguiu não sofrer tanto.
Suas sementes se tornaram um dos itens mais buscados devido a pouca oferta e a alta demanda. Com os preços altos foi capaz de lucrar de forma orgânica e não sofrer com os custos.
Valorização das ações – Gráficos
Para entender como a organização tem se comportado é crucial analisar os seus números recentes. Ela iniciou o mês de junho valendo R$ 15,41, já no dia 1/07/2021 custava R$ 15,11. O valor representa uma queda de 1,95% nesse período.
Quando inaugurou, no dia 29/04/2021, a Boa Safra (SOJA3) custava R$ 14,50. Em 1º de junho, após 2 meses de atuação, houve um aumento de 1,27%. Ao longo desse período a ação já teve picos de crescimento e leve quedas.
Maiores acionistas da Boa Safra (SOJA3)
Conforme informado pela instituição há quatro acionistas que são considerados primordiais. Seus nomes e porcentagens são as seguintes:
- Marino Stefani Colpo – 30,167%;
- Camila Stefani Colpo – 30,167%;
- HIX Investimentos Ltda – 8,537%;
- Truxt Investimentos Ltda – 6,403%.
Balanço do primeiro trimestre da Boa Safra (SOJA3)
A Boa Safra (SOJA3) iniciou bem seu IPO, estreando na bolsa com um crescimento de 1007% da receita. Com isso, totalizou R$13,4 milhões em lucro líquido e pode começar a reinvestir o dinheiro arrecadado.
Para os próximos meses o valor pode ser melhor quando se estabilizar no mercado. Assim, seus acionistas esperam ver um bom percentual de dividendos para o 2T21.