Sob ameaça de ver sua agenda econômica ser travada no Congresso, o governo cedeu à pressão de deputados e senadores e acelerou a liberação de emendas em novembro. Salvo que desde o início do mês, foram empenhados R$ 2,26 bilhões. Portanto, É o segundo maior repasse feito em um único mês desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu.
A informação passada pelo jornal Estado de S. Paulo, mostra que em julho, durante as discussões da reforma da Previdência, foram desembolsados R$ 3 bilhões. O Palácio do Planalto alega que o aumento no valor neste mês se deve ao descontingenciamento de verbas, anunciado pelo Ministério da Economia no último dia 18.
A liberação maior de recursos ocorreu após o Centrão (formado por DEM, PP, Solidariedade, PL e Republicanos) ameaçar causar um “apagão” no governo federal. Portanto, o Congresso não aprovaria mais nenhum projeto do Executivo neste ano, nem mesmo o Orçamento para o ano que vem, se o governo não pagasse o que foi prometido durante as negociações das mudanças nas regras da aposentadoria.
Foi preciso até que ministros entrassem em campo para evitar novas derrotas em votações. Portanto, para dar um recado ao governo, os deputados estavam dispostos a deixar o texto perder a validade, o que iria inviabilizar a contratação de 14 mil profissionais de saúde no País. O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, também participou das negociações, e o projeto passou.
No dia seguinte, o ministro da Saúde voltou à Casa para discutir as emendas que seriam liberadas. O jornal supracitado no início da matéria presenciou pelo menos quatro deputados saindo do gabinete da liderança do DEM, com papéis na mão em que eram descritos os valores de emendas empenhadas.
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