O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), calculado pela Fundação Getulio Vargas e divulgado nesta segunda-feira (27), subiu 1,7 ponto em julho. Foi de 84,4 da leitura de maio para 86,1 pontos.
Esta é a terceira alta consecutiva. De março para abril, a queda foi de 88,1 para 61,2 pontos. Na sequência, subiu para 67,4; 84,4; e, agora, 86,1 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 8,3 pontos, depois de quatro quedas seguidas.
“A confiança do comércio mantém a trajetória de recuperação, porém em ritmo menos intenso. O resultado do mês foi influenciado por mais uma alta do indicador que mede a percepção com o momento presente e acomodação do indicador de expectativas”, explica Rodolpho Tobler, coordenador da pesquisa.
No entanto, ele alerta que ainda é preciso cautela na interpretação do resultado. “Houve recuperação de apenas 65% do que foi perdido no início da pandemia. Para os próximos meses, persiste o cenário de elevada incerteza e de fragilidade no mercado de trabalho”, afirma.
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Reprodução/FGV-Ibre
Situação atual e futura
O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 6,4 pontos, para 88,4 pontos, recuperando 83% do que foi perdido desde o início da pandemia.
Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3,0 pontos para 84,5 pontos e hoje ainda se encontra 22,5 pontos abaixo do dado de fevereiro desse ano.
Confiança do comércio: venda de bens essenciais sofrem menos com pandemia
A pesquisa também revelou que os revendedores de bens essenciais (alimentos, bebidas, remédios, produtos de limpeza) sofreram menor impacto durante a pandemia e demonstram trajetória ascendente no dado em médias móveis trimestrais.
Por outro lado, no índice dos revendedores dos demais bens, a história é diferente. Eles sofreram bastante no início da pandemia e hoje mostram uma recuperação ainda tímida na mesma base de comparação.
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