Os novos dados do ICEI da Construção, divulgados na manhã desta sexta (24) pela CNI, apontaram para o aumento da confiança dos empresários do setor.
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Segundo a Confederação Nacional da Indústria, o Índice de Confiança do Empresário Industrial passou de 31 para 34,8 pontos.
Apesar de ainda estar abaixo da média desejada, que é de 50 pontos, o aumento de 3,8 pontos em relação ao último mês mostra o otimismo do setor na retomada econômica.

“Embora os indicadores continuem abaixo dos 50 pontos, sinalizando queda, houve uma redução significativa nessa tendência, o que contribuiu para que os empresários estejam mais confiantes em relação aos próximos meses sobre a economia e os negócios”, comentou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Atividade e emprego também sobem, mostra CNI
Os números divulgados na sondagem da Indústria da Construção desta sexta mostraram que os números referentes ao nível de atividade e ao número de empregados também evoluíram.
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Segundo a pesquisa, o indicador da evolução do nível de atividade passou de 37,1 pontos em maio para 44,3 pontos no levantamento atual, se aproximando da linha divisória.
Esse é o recuo menos acentuado dos últimos meses, e o mais próximo da média histórica para o índice, que é de 45,4 pontos, de acordo com a CNI.
O índice referente à evolução do número de empregados também melhorou.
Os últimos dados mostram registros de 43,4 pontos, ante 37,4 do levantamento anterior, número muito próximo da média histórica, que é de 43,8 pontos.

UCO cresce, mas segue baixa
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) melhorou no último levantamento em relação ao período anterior, mas permanece abaixo do esperado, de acordo com a CNI.
A UCO avançou dois pontos percentuais no período, passando de 53 para 55 p.p. A média histórica para esse indicador, no entanto, segue distante: 61%.

Queixas e desafios do setor
Os empresários do setor da Construção continuam insatisfeitos com alguns pontos e expressaram esse sentimento na recente pesquisa da CNI.
De acordo com o levantamento, as principais queixas entre as 453 empresas, de todos os portes, consultadas entre os dias 1 e 13 de julho, são as seguintes:
- Falta de demanda: 32,8%;
- Elevada carga tributária: 31,8%;
- Burocracia excessiva: 28,4%.
“Ainda como efeito do isolamento social, é esperado que a demanda permaneça represada enquanto durar a pandemia”, justificou a CNI.
Condições financeiras
A CNI também ouviu os representantes das 453 empresas sobre “Satisfação com o lucro operacional e com a situação financeira”.
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De acordo com a pesquisa, os indicadores de condições financeiras das empresas seguiram inalterados no segundo trimestre, o que demonstra insatisfação do setor.
O índice de situação financeira subiu 0,1 ponto percentual, registrando 38,7 pontos no segundo trimestre, bem abaixo da série iniciada em 2009, que é de 44 pontos.
O indicador de satisfação com a margem de lucro manteve-se igual, em 34,1 pontos, também longe da média histórica, que é de 40,2 pontos.

Outra indicação de insatisfação dos empresários pôde ser medida por meio dos números do indicador de acesso ao crédito.
O levantamento mais recente apontou que o índice de facilidade de acesso ao crédito recuou 1,7 ponto percentual.
O indicador registrou 30,5 pontos no segundo trimestre, ficando bem abaixo da média desejada, que é de 50 pontos.







