Um parecer do senador Otto Alencar (PSD-BA) ampliou para cerca de R$ 32 bilhões as despesas fora do teto de gastos, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos fundos públicos. A proposta deve ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no próximo dia 19, informou o Estadão.
Caso seja aprovada, esta será a primeira grande flexibilização do teto de gastos. Que impede o crescimento das despesas públicas de um ano para o ano, acima da inflação. Ela existe desde 2016, quando o fundo foi criado.
O gasto estará condicionado ao cumprimento da meta fiscal, o que exigirá aumento de receitas para financiá-lo. Assim, a PEC prevê que 248 fundos obrigatórios sejam extintos. Estes arrecadam recursos para diversos destinos “carimbados”.
Segundo apurou o Estado, a preferência dos senadores é que os recursos sejam utilizados em um novo programa de habitação popular.
Os senadores também articulam para diminuir a quantidade de fundos públicos que serão extintos. Além disso, querem determinar para onde o governo deve destinar os recursos. Estes que passarão a ficar sem os carimbos obrigatórios atuais.






