Subsidiária da Cemig (CMIG4), a Renova Energia encerrou a investigação independente que promovia devido à falta de provas. Eram averiguadas denúncias de corrupção e desvio de recursos para campanhas políticas.
A apuração iniciou pela Polícia Civil mineira e, posteriormente, foi expandida para a operação “E o Vento Levou”, com diligência da Policia Federal.
A denúncia indicava aporte de R$850 milhões da companhia de energia em empresas privadas que, na sequência, repassavam o dinheiro a outras empresas até chegar em partidos políticos. “Convertido em espécie, o montante era distribuído a diversas pessoas”, disse a PF, à época.
Embora a Renova tenha encerrado as investigações internas pelo motivo alegado, a companhia encontra-se em recuperação judicial por conta de problemas de gestão e confirma prejuízos de quase R$180 milhões.
Conforme o fato relevante, “são R$40 milhões em pagamentos em desconformidade com as políticas internas da empresa, e outros R$137 milhões também considerados irregulares”. Ainda em nota, a Renova diz que “vai reforçar os controles internos e buscar ressarcimento.”