O Credit Default Swap (CDS) do Brasil retornou nesta terça-feira (25) ao patamar dos 100 pontos diante da piora dos mercados registrada nesta semana, com o avanço do coronavírus pelo mundo.
Segundo informações do site World Government Bonds, o valor do CDS de 5 anos brasileiro apresentou uma valorização de 6,72% na última semana – dia 20 de fevereiro estava em 91,8 pontos.
Nos últimos seis meses, porém, o CDS acumula recuo de 28,01% – na máxima, atingiu 141,4 pontos em 27 de agosto.
Em um ano, por sua vez, a desvalorização soma 38,27%. Em 28 de março atingiu sua máxima, aos 187,1 pontos.
O CDS é um derivativo que protege contra calotes e é um termômetro do risco-país.
ADR
A valorização dos títulos foi acompanhada da piora dos ativos brasileiros em Nova York.
Com a B3 fechada, por conta do feriado de Carnaval, os investidores operam as ações de empresas brasileiras por meio das American Depositary Receipt (ADR) – que representam as companhias brasileiras na Nyse.
Ontem, o EWZ, maior fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) de ativos brasileiros em Wall Street teve perdas de 5%.
Recuperação
Já na sessão desta terça-feira (25) os ADR’s registram recuperação, com valorização de 0,40%, por volta das 11h30, em Nova York.
Os principais recibos de ações (ADRs) de companhias brasileiras de commodities operavam em alta, enquanto os bancos recuavam.
O recibo da Petrobras teve alta de 0,76% e o da Vale com valorização de 0,85%, enquanto Itaú perdia 0,16 % e o Bradesco recuava 0,36%.





