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Casa própria: dicas para você ter a sua

Casa própria: dicas para você ter a sua

A compra da casa própria é um dos maiores sonhos dos brasileiros, representando estabilidade e segurança. Porém, esse passo exige um planejamento financeiro bem estruturado e conhecimento das alternativas disponíveis no mercado. Para ajudá-lo a realizar esse sonho, reunimos algumas dicas essenciais que vão desde o preparo financeiro até a escolha do melhor método de aquisição. Confira!

Dicas para quem deseja iniciar a compra da casa própria

Confira quais são os passos imprescindíveis para quem pensa em comprar casa própria.

Faça uma Reserva de Emergência

Antes de pensar em comprar a casa própria, o primeiro passo é organizar suas finanças e criar uma reserva de emergência. Essa reserva deve cobrir, pelo menos, seis meses de suas despesas fixas, como alimentação, moradia, transporte e contas básicas. Essa medida garante que, mesmo diante de imprevistos como perda de emprego ou emergências médicas, você consiga manter o pagamento do financiamento sem comprometer sua estabilidade financeira.

  • Dica prática: Se você gasta R$ 5 mil por mês, sua reserva de emergência deve ser de, no mínimo, R$ 30 mil. Além disso, evite comprometer mais de 30% da sua renda com as parcelas do financiamento imobiliário, para não prejudicar seu orçamento familiar.

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Conheça a localização do imóvel

A localização é um dos fatores mais importantes ao comprar a casa própria, pois influencia diretamente no preço e na qualidade de vida. Antes de tomar uma decisão, visite o bairro em horários variados, como durante o dia e à noite. Observe a segurança da área, os níveis de ruído e a proximidade de serviços essenciais, como supermercados, escolas, hospitais e transporte público.

  • Dica prática: um imóvel em uma localização valorizada pode custar mais caro inicialmente, mas tende a valorizar mais rápido. Por outro lado, imóveis em regiões periféricas podem ser mais acessíveis, mas exigem uma análise criteriosa sobre o crescimento e o potencial de valorização futurar mais conforto no dia a dia.

Cuidado com o financiamento imobiliário em bancos

O financiamento é a alternativa mais comum para adquirir a casa própria, mas é preciso cautela ao escolher essa opção. Pesquise e compare as taxas de juros oferecidas por diferentes bancos, bem como os índices de correção aplicados às parcelas, como TR (Taxa Referencial) ou IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Além disso, fique atento ao Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, que inclui todas as taxas e encargos.

  • Dica prática: evite assinar o contrato de financiamento sem antes realizar simulações em várias instituições financeiras. Use ferramentas online de comparação para identificar as melhores condições de pagamento e planeje bem o valor da entrada, pois quanto maior ela for, menor será o saldo financiado e o montante de juros pagos.

Tente antecipar parcelas

Se optar pelo financiamento, uma estratégia inteligente para reduzir o saldo devedor e pagar menos juros é antecipar as parcelas. Muitos contratos permitem a amortização antecipada, que pode ser feita de duas maneiras: redução do valor das parcelas ou do prazo total do financiamento. Ao antecipar os pagamentos, você diminui o impacto dos juros e reduz o tempo necessário para quitar o imóvel.

  • Dica prática: se você recebe um bônus no trabalho ou tem uma renda extra, use esse dinheiro para amortizar o saldo devedor. Sempre prefira a opção de reduzir o prazo do financiamento, pois isso trará uma economia significativa no total dos juros pagos.

Fique atento às quedas nas taxas de financiamento

Durante o período de financiamento, as taxas de juros podem variar conforme a economia. Se houver uma redução significativa nas taxas de juros do mercado, é possível solicitar a portabilidade do financiamento para outra instituição financeira ou renegociar as condições com o banco atual. Isso pode resultar em uma redução considerável no valor das parcelas ou no prazo total do contrato.

  • Dica prática: acompanhe a movimentação do mercado financeiro e, sempre que houver uma queda expressiva nas taxas de juros, avalie a possibilidade de transferir o financiamento para outro banco ou renegociar as condições do contrato. Isso pode gerar economia ao longo dos anos.

Casa própria por consórcio

O consórcio é uma alternativa interessante ao financiamento tradicional, principalmente para quem não tem pressa em adquirir a casa própria. Nele, um grupo de pessoas paga mensalmente uma parcela e, a cada mês, um ou mais participantes são contemplados com uma carta de crédito, que permite a compra do imóvel. No entanto, é importante lembrar que, no consórcio, não há garantia de quando você será contemplado.

  • Dica prática: o consórcio pode ser uma boa opção para quem tem disciplina financeira e quer evitar os altos juros dos financiamentos. No entanto, tenha em mente que, em alguns casos, pode demorar anos para ser sorteado. Uma alternativa é dar um lance, oferecendo um valor maior para antecipar a contemplação.

Leia também: Carta de Crédito Contemplada vale a pena comprar?

Considere o Programa Minha Casa, Minha Vida

O programa Minha Casa, Minha Vida é uma alternativa para famílias de baixa e média renda, que buscam a casa própria com condições facilitadas. Ele oferece subsídios governamentais e taxas de juros menores que as do mercado tradicional. Dependendo da sua faixa de renda, o governo pode financiar uma parte do valor do imóvel ou até mesmo oferecer descontos significativos.

  • Dica prática: verifique se você se enquadra nos critérios do programa e se inscreva para participar. Além de facilitar o acesso à moradia, o Minha Casa, Minha Vida pode ser uma opção muito mais acessível em comparação com o financiamento tradicional, especialmente para quem possui uma renda mais limitada.

Casa própria x FIIs: qual vale mais a pena?

Ao planejar o sonho da casa própria, é comum que algumas pessoas também avaliem as alternativas de investimento no setor imobiliário.

Afinal, morar de aluguel em um imóvel mais modesto e acumular renda passiva por alguns anos pode ser uma boa alternativa para acelerar a construção de patrimônio. E você pode ler tudo o que deve pesar nessa decisão, clicando aqui.

Confira, abaixo, as diferenças, vantagens e desvantagens entre comprar o imóvel próprio ou optar por morar de aluguel e investir em FIIs!

Casa própria

Saiba quais são as vantagens e desvantagens de uma casa própria.

Vantagens:

  • Segurança: a posse de um bem físico é vista como um ativo seguro, especialmente para aqueles que buscam um patrimônio para morar ou alugar;
  • Valorização: imóveis, quando bem localizados, tendem a valorizar ao longo do tempo;
  • Controle: quem possui o imóvel tem autonomia sobre ele, podendo realizar reformas ou alugá-lo conforme sua conveniência.

Desvantagens:

  • Baixa liquidez: a venda de um imóvel pode demorar meses ou até anos, tornando o processo menos dinâmico;
  • Custos elevados: além do valor de compra, existem gastos com manutenção, impostos, taxas de condomínio e reformas;
  • Riscos de desvalorização: a depender do mercado imobiliário e da localização, o imóvel pode não valorizar como esperado, ou até desvalorizar.

Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)

Saiba quais são as vantagens e desvantagens de investir em fundos imobiliários.

Vantagens:

  • Liquidez: FIIs podem ser negociados na bolsa de valores, oferecendo maior flexibilidade e rapidez de compra e venda;
  • Diversificação: investindo em FIIs, você pode ter participação em diferentes tipos de empreendimentos (shoppings, escritórios, galpões logísticos) sem precisar comprar um imóvel diretamente;
  • Rendimento mensal: a maioria dos FIIs distribui rendimentos mensais aos seus cotistas, gerando uma renda passiva sem a necessidade de gerir um imóvel;
  • Baixo custo de entrada: ao contrário da compra de um imóvel, que exige um capital alto, FIIs permitem investimentos com valores bem menores.

Desvantagens:

  • Riscos de mercado: FIIs estão sujeitos à volatilidade da bolsa de valores e às oscilações do setor imobiliário;
  • Falta de controle: como cotista, você não tem controle sobre os imóveis geridos pelo fundo;
  • Tributação: em algumas situações, os rendimentos e ganhos de capital podem ser tributados, afetando a rentabilidade líquida do investimento.

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