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Canadenses enfrentam demissões no mesmo patamar da Grande Depressão

Canadenses enfrentam demissões no mesmo patamar da Grande Depressão

Nós últimos 4 dias, aproximadamente 500 mil pessoas entraram com o pedido de seguro-desemprego no Canadá, patamar atingindo somente durante a Grande Depressão de 1932. O movimento é resultado do fechamento de companhias e da interrupção das atividades por causa da pandemia de covid-19, conforme reportagem da EFE.

O número de pedidos disparou 1.851,9% em comparação às 27 mil solicitações da mesma semana de 2019.

Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, afirmou ontem (20) que a quantidade de solicitações de seguro-desemprego é “histórica”.

O economista da Universidade de Calgary, Trevor Tombe “twittou” que o número de pedidos é o mais alto em uma semana na história do Canadá e corresponde a 2,6% do emprego total do país.

Segundo Tombe, os percentuais de perdas na economia foram semelhantes durante o pior momento da Grande Depressão de 1932, mas ocorreram em um mês, e não por uma semana como agora. “Apesar da profundidade, espero que seja curta”, disse Tombem em relação a perda de empregos.

O primeiro-ministro comunicou nesta quarta-feira que o governo canadense injetará aproximadamente US$ 56,5 bilhões na economia, o equivalente a 3% do produto interno bruto (PIB) do país, para o enfrentamento da pandemia.

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Autoridades do Canadá afiram que o país tem posição fiscal forte e que está preparado para promover liquidez para manter a estabilidade econômica.

Enquanto isso, a Air Canada, principal operadora aérea do Canadá, divulgou nesta sexta-feira (20) a demissão temporária de pelo menos 5 mil empregados, sendo cerca de 60% comissários de bordo.

Já as montadoras General Motors, Ford, Fiat Chrysler, Toyota e Honda, que possuem montadoras de veículos no país, anunciaram a paralisação da produção até o final do mês, podendo ser prorrogada.

Até o Cirque du Soleil demitiu temporariamente 4.679 funcionários, pelo cancelamento de shows.

Segundo o governo do Canadá, o número de casos confirmados de coronavírus ultrapassou a marca de 1.000 e as mortes somam 13.