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BTG (BPAC11) recomenda compra para Raízen (RAIZ4)

BTG (BPAC11) recomenda compra para Raízen (RAIZ4)

O BTG Pactual (BPAC11) analisou a atuação da Raízen (RAIZ4) após o primeiro dia dos investidores, que foi organizado pela empresa. Segundo o banco de investimentos, a companhia conseguiu obter bons números relacionados à produção e comercialização de produtos em escala global. Desta forma, o BTG recomendou a compra de ações, ao preço-alvo de R$ 10.

A empresa não obteve grandes mudanças em nove meses, quando estreou na B3 (IPO). A estratégia da Raízen é voltada para valores a longo prazo e desta forma, a companhia conseguiu se fortalecer de forma inteligente e lucrativa.

“Em certa medida, sentimos que a Raízen está alavancando ainda mais a plataforma global fornecida pela Shell à medida que se torna especialmente valioso em um momento em que várias moléculas estão se tornando mais escassas e com maior demanda pelo mercado. A integração upstream/downstream continua sendo um ponto forte da tese de investimento, mantendo uma estrutura enxuta e uma gestão ágil.” informou trecho do relatório.

Oportunidades para o açúcar e etanol

A Raízen focou na expansão do Ebitda, que cresceu quase 3x em 10 anos. A empresa destacou as oportunidades de curto prazo, em especial a melhoria na produtividade no segmento de açúcar e etanol.

De acordo com os dados apurados e analisados pelo BTG, a produção de cana-de-açúcar está acima da média do setor e desta forma, a Raízen conseguir o crescimento de 20% na renovação da matéria-prima. Assim, é previsto um crescimento de 8% no THC durante o ano.

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O banco também realçou a confiança da empresa em sua escala e capacidade de comercialização, o que pode garantir um bom retorno através da precificação do açúcar em entregas diretas e do etanol no mercado de exportação.

Distribuição de combustíveis

O encontro abordou as alterações na política comercial da Petrobras. Este cenário pode simbolizar um impacto líquido positivo nas margens das distribuidoras de combustíveis e assim, influenciar no crescimento da rede de distribuição.

Apesar do bom momento, a empresa reiterou que o seu foco é a melhoria da capacidade de abastecimento e comercialização de combustíveis. Vale lembrar, que a Raízen busca uma aquisição mais flexível para o combustível e uma distribuição  sólida no Brasil, Paraguai e Argentina.

“Enfatizamos que os investidores devem se concentrar cada vez mais em métricas de retorno em vez de margens e que num cenário de aumento de volumes e preços, a gestão superior do fundo de maneio da Raízen garantirá
retornos mais fortes.” destacou o BTG..

Visão otimista da Raízen (RAIZ4)

Foram registrados números mais altos no capex,  devido a inflação. Este fator não foi um obstáculo para a administração da Raízen, que conseguiu lucrar com o aumento nos preços de vendas. De acordo com o relatório, os preços spot do E2G se aproximam de EUR 1,4 mil/m3.

“Além disso, a Raízen transmitiu a mensagem de que não deve haver dificuldades para concretizar a construção de todas as 20 fábricas do seu lano de negócios, uma vez que os materiais e insumos contratados estão todos assegurados. Agora, tudo deve ser sobre a execução do plano, preservando um balanço patrimonial forte e grau de investimento nos próximos anos.” explicou.

Outro fator relevante á a tecnologia E2G, que pode garantir uma maior diversificação na originação. A empresa prevê um retorno mais atrativo, devido ao aumento nos custos de produção.

Lojas de conveniência e ICMS

A joint venture entre Raízen e Femsa trouxe bons frutos para a companhia. Ao todo foram inauguradas 150 lojas em menos de um ano. Esta expansão refletiu na receita, que está 30% acima do orçamento inicial. Outros diferenciais são a aceleração da plataforma de pagamento shell box e a maior busca por combustíveis premium.

Outro assunto do encontro foi a possível aprovação do PLP18 nesta semana, que tem como objetivo limitar o ICMS da gasolina. A  redução prevista nos preços do etanol não é um obstáculo para a companhia, que projetou impactos positivos com uma maior acessibilidade ao combustível.

“Depois de cair 14% no acumulado do mês, acreditamos que as ações da Raízen mal refletem o valor da soma das suas partes, ignorando também os benefícios de ser um operador integrado, bem como o crescimento potencial de projetos de energia renovável.” finalizou o BTG.