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Brasil está promovendo uma revolução silenciosa na economia, diz Guedes

Brasil está promovendo uma revolução silenciosa na economia, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que o Brasil está realizando uma revolução silenciosa no campo econômico, com ajuste fiscal e um calendário de reformas e privatizações em alta. Mas o barulho político atrapalha a comunicação e o reconhecimento do trabalho. A declaração foi realizada durante o CEO Conference, promovida pelo Banco BTG Pactual (BPAC11), nesta terça-feira (22).

Vale lembrar que a participação no CEO Conference é totalmente online e gratuito. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Guedes explica que as reformas promovidas pelo governo com o objetivo de tornar o Estado mais eficiente, através das privatizações e ajustes fiscais, promoveram um superávit fiscal de R$ 64 bilhões após sete anos de déficit.

Apesar disso, ele reclama da falta de “honestidade intelectual” dos críticos do governo ao analisar os dados econômicos atuais do Brasil. Visto que o mundo sofreu uma das piores crises de saúde dos últimos 100 anos e a pior recessão econômica desde a Grande Depressão, em 1929.

Por isso, não há margem de comparação entre alguns dados atuais e de outros governos. Mas ainda assim, o Ministério da Economia faz um bom trabalho, com a expectativa do PIB (Produto Interno Bruto) crescer até 1,5% neste ano. Ele ainda ressalta que “os pessimistas vão errar de novo”.

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Guedes voltou a comentar sobre o barulho político ao afirmar que as análises do mercado financeiro são influenciadas por esse burburinho. Entretanto, o ex-banqueiro exalta que o Brasil foi o único país que está de pé de novo mesmo com a manutenção da pandemia.

Responsabilidade fiscal e privatizações

O ministro da Economia também comentou sobre a polêmica dos reajustes salariais para os servidores públicos. Devido ao ajuste fiscal, as contas públicas registram o melhor desempenho nos últimos anos, destaca Guedes. Mas nem por isso, o governo deve entrar em um ambiente populista e oferecer um aumento salarial para todo mundo.

“Nós [servidores públicos] temos estabilidade, estamos em home office e vamos pedir aumento de salários com o Brasil sofrendo as consequência da pandemia?”, questiona Guedes sobre o movimento da articulação de sindicatos para pedir aumento salarial.

O ministro aponta que é necessário ter paciência e saber o momento certo para exigir tal pauta. Ele reforça que após a pandemia pode pensar em um possível aumento salarial. “Quando acabar a crise da saúde e diminuir os gastos no setor, então podemos fazer reajustes salariais.”

A responsabilidade fiscal também está relacionada aos processos de privatização. Paulo Guedes disse que a privatização dos Correios, Eletrobras, Porto de Santos e aeroportos estão bem encaminhadas. Ele argumenta que elas são necessárias para reduzir os preços das dívidas das estatais e aumentar o número de investimentos nos setores em que essas empresas atuam. Visto que o Estado brasileiro não tem condições financeiras de fazer milhares de aportes em diversas áreas.

Além disso, o ministro justifica que as desestatizações podem gerar recursos para financiar a distribuição de renda, com políticas sociais, como o Auxílio Brasil. Ele ainda exalta o programa de transferência de renda por ter o dobro do valor da gestão passada.

“O Brasil está condena a crescer”, diz Guedes

No final da palestra, o ministro destacou que as medidas aplicadas pela equipe geraram mais de 12 milhões de empregos formais e está planejando enviar para o Congresso um pacote de ações para criar mais 2 milhões de vagas de trabalho.

“Estamos preparando [um programa de empregos] com a ajuda do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira”, relata Guedes.

Além da geração de empregos, o ministro de Bolsonaro salienta que está trabalhando em um projeto para reduzir em até 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para reindustrializar o Brasil.

Para finalizar a sua participação, Paulo Guedes encerra com a seguinte frase: “O Brasil está condenado a crescer” devido às ações do governo.