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BNDES tem 20 dias para explicar auditoria milionária da caixa-preta ao TCU

BNDES tem 20 dias para explicar auditoria milionária da caixa-preta ao TCU

Foi dado o prazo de 20 dias ao BNDES para se explicar ao TCU (Tribunal de Contas da União) sobre o aumento no valor da auditoria sobre a “caixa-preta” das operações do banco com as empresas do grupo J&F. O valor da auditoria, foi de R$ 48 milhões recebidos por dois aditivos, segundo informações do Estadão Conteúdo. 

O Ministério Público entrou junto ao TCU com uma representação, em que solicita a verificação do pagamento realizado a empresa Cleary Gottlieb Steen & Hamilton. A Cleary foi a empresa contratada para realizar os serviços de auditoria da caixa. 

No período de um ano e dez meses, foram realizados os serviços de análises das operações. Entre as empresas JBS, Eldorado Brasil e Bertin não foi encontrado nenhuma irregularidade. Mas, em meio a auditoria o Ministério Público Federal apurou prejuízos, de R$ 2 bilhões ao banco em operações com a J&F.

A operação chamada Bullish trouxe informações de que houve um despeito ao limite de crédito. De que poderia ser emprestado a JBS. E também, a dispensa do recebimento de juros sobre os valores injetados na empresa. 

O presidente do banco, Gustavo Montezano tem sido pressionado pela diretoria e também pelo conselho de administração do BNDES, após a revelação feita pelo veículo O Estado de São Paulo. Para que seja dada uma resposta contundente sobre a auditoria. Em que, tem como objetivo desvendar as operações feitas entre 2005 a 2018.

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Pronunciamento do BNDES sobre a auditoria

Entre os diretores e conselheiros do BNDES a opinião sobre o caso é a mesma. De que o banco está lento para responder sobre o caso. Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES que realizou o início da auditoria, também pede explicação a Montezano. Segundo informações do Estadão/Broadcast o contrato inicial da auditoria, previa um custo próximo a R$ 16 milhões.

O primeiro aditivo, segundo a reportagem do Estadão Conteúdo, foi no segundo semestre de 2018 na gestão de Dyogo Oliveira. O segundo aditivo, foi na gestão de Montezano, em que incrementou R$ 15 milhões.