No final de outubro o Banco Central reduziu pela terceira vez a taxa Selic, chegando ao patamar de 5% ao ano, o menor da história. Esperavam-se assim créditos mais baratos, o que estimularia o consumo e a economia, e uma queda nos juros no mercado. Porém, especialistas e população perceberam que a situação não se encaminhou exatamente nessa direção.
Os juros na ponta, para o tomador do empréstimo, continuam altos. A questão é tão importante que o economista Fábio Kanczuk, indicado para a Diretoria de Política Econômica do Banco Central, classificou-a para os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CEA) como a “preocupação número um” caso fosse aprovada.
O BC ainda divulgou em outubro que a taxa de juros do cheque especial chegou a 307,6% ao ano, e a dos cheque especial tiveram uma queda de cinco pontos percentuais. Mas ainda é a taxa mais cara entre as modalidade de crédito para famílias.
Explicação
O economista falou ainda que um dos motivos pelo atual spread – a diferença entre o custo de captação dos bancos e o que é de fato cobrado dos clientes em empréstimos e financiamentos bancários – é a inadimplência. Hoje ela responde por mais de dois terços de juros na ponta. No Brasil, é habitual a taxa inadimplência ser alta e custosa.
Outros motivos são o custo administrativo, além dos compulsórios e dos impostos.
Alternativas
Para escapar dos juros altos, algumas uma alternativa é o crédito consignado, em que o juro é menor e é descontado direto do contracheque. Ele pode ser um problema para alguém se os gastos e investimentos não forem bem planejados. Outra opção são as fintechs, empresas de tecnologia do setor tecnológico, que atualmente oferecem taxas mais acessíveis. Existe ainda o autofinanciamento, prática comum entre os empresários para conseguir recursos, seja de forma interna ou com ajuda externa.
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