A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) é uma reunião convocada por acionistas de uma empresa de capital aberto ou fechado.
Assim, é importante entender como ela funciona e qual o papel dos acionistas nas decisões tomadas. São realizadas fora das datas previstas para a Assembleia Geral Ordinária (AGO).
A Assembleia Extraordinária, AGE, ocorre para definir um assunto considerado de urgência. Mas, apenas quem possui poder de voto tem permissão para convocar uma data para que ocorra.
Ao longo do evento todos os participantes têm direito a expressar o que desejam e propor soluções. Então, esta é a oportunidade para novas ideias surgirem e com isso se definem grandes mudanças.
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Por que convocar uma Assembleia Extraordinária?
Como dito anteriormente, a Assembleia Extraordinária acontece apenas quando há assuntos urgentes, quando as situações não podem esperar a reunião oficial.
No geral, ocorrem muito em empresas de grande porte para falar de fusões ou incorporações, situações que precisam que a maioria as aprovem.
Outro motivo comum é quando o estatuto precisa de revisão para que novas cláusulas entrem ou se analisem às antigas. Isso porque, o passar dos dias traz situações inéditas e os termos devem se adequar às realidades.
As ocasiões imprevistas também são motivos para chamar o evento. Dessa forma, precisam de resoluções rápidas. Com isso, danos futuros à sua imagem não vão ocorrer devido às decisões.
Diferenças entre Assembleia Extraordinária, AGE, e Assembleia Ordinária, AGO
A Assembleia Extraordinária e as Ordinárias são diferentes, porque a segunda ocorre com prazos pré-definidos e com uma certa frequência. Assim, acontece quando o ano fiscal termina, com no máximo quatro meses de distância.
É possível ter as duas ao mesmo tempo, para poupar minutos e tornar o processo mais simples. Mas, essa regra muda em cada empresa, por isso consulte o estatuto.
A AGE é uma maneira de tratar os problemas, dúvidas ou sugestões com rapidez. Dessa forma, as reuniões rendem várias estratégias para o futuro das marcas e são cruciais para todos os acionistas que se importam com elas.
Assembleia Extraordinária: quem pode votar ou não
As pessoas com direitos a voto na Assembleia Extraordinária são apenas algumas do seleto grupo e ainda assim, possuem restrições. Isso porque, elas precisam adquirir ações ordinárias (ON) para ter a chance de escolher o destino da empresa.
Para votar é preciso aceitar todas as condições da lei e do estatuto impostos pela própria marca. Portanto, é crucial seguir todas as regras para a sua voz ser ouvida e a opinião respeitada.
Quem não pode votar são os outros acionistas, os que possuem parcelas de cunho universal. Porque, sua parte no negócio é apenas para receber dividendos e não a trilhar os rumos para lucrar mais.
O que você precisa saber sobre Assembleia Extraordinária
As reuniões precisam seguir algumas regras básicas para ocorrer. Esta é uma maneira de manter a Assembleia Extraordinária correta e evitar convocações sem motivos reais. Ou ainda, garantir que todos possam participar.
- Ter a data marcadas com antecedência;
- Esclarecer os temas antes do dia;
- A notícia precisa ter uma verificação fácil para que os interessados saibam que é verdade.
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Assembleia Extraordinária: quais assuntos não podem
A Assembleia Extraordinária, AGE, é um espaço democrático para que todos possam debater.
Mas, existem algumas questões que não devem ser levantadas ao longo do evento. Então, alguns exemplos estão expostos abaixo:
- Como será feita a distribuição de dividendos;
- Quais serão os fins dados ao lucro líquido obtido;
- Falar sobre o capital social da empresa;
- Conversar sobre a escolha dos novos administradores;
- Debater como formar o Conselho Fiscal;
- A análise das demonstrações financeiras e das contas de quem as administra.
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Eles só serão debatidos ao longo da reunião ordinária, que é marcada com datas previstas ao longo de todo ano. Dessa forma, a abordagem de todos os outros temas serão na Assembleia Extraordinária, AGE.
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O que é renda variável?
Renda variável se resume basicamente ao seguinte: não há garantia de rendimentos e seu dinheiro irá variar — positivamente ou não.
Especialistas definem a renda variável como uma classe de ativos em que não é possível dimensionar o retorno no momento da aplicação.
É exatamente o contrário do conceito de renda fixa. Nesta modalidade, o investidor conhece a regra de remuneração do ativo antes mesmo de aplicar o seu dinheiro.
Quais são os ativos em renda variável?
Quem decide investir em renda variável encontra uma série de títulos à venda no mercado. Cada um tem as suas características e rentabilidade.
Um dos mais procurados nesse segmento, sem dúvida, são as ações. Elas são uma fração de uma empresa, que é vendida no mercado com o objetivo de captação de recursos.
O dinheiro que as empresas conseguem por meio da venda de ações permite que essa organização realize investimento, pague suas contas e desenvolva produtos e serviços.
Outros títulos de renda variável que estão disponíveis no mercado são:
- Câmbio;
- Commodities;
- Contratos de Futuros;
- Derivativos;
- ETFs (Exchange Traded Fund);
- Fundos de Ações;
- Fundos Imobiliários;
- Fundos Multimercado;
- Opções.
O que é bolsa de valores?
A bolsa de valores é o local de negociação online (compra e venda) de ações e outros itens como títulos públicos, contratos futuros de juros, commodities agrícolas e diversos outros investimentos.
A bolsa possui um mercado de ações chamado B3, que é a união entre a BM&MF Bovespa e Cetip. A relação comercial costuma ser executada em uma plataforma chamada Home Broker.
Quais os tipos de ações investir?
Existem as ações preferenciais e as ações ordinárias, por exemplo. As preferenciais lhe dão preferência no recebimento dos dividendos, isto é, os detentores de ações preferenciais recebem antes.
Já as ações ordinárias, além de lhe pagarem os dividendos, lhe dão o poder de participação e voto nas decisões da companhia. Quanto mais ações ordinárias houver, mais direito ao voto se têm.
Além dessa rentabilidade, há ainda quem gosta de fazer Day Trade no mercado acionário. Nesse sentido, as ações são extremamente variáveis, mudam de preço o tempo todo de acordo com uma série de fatores.
Devido a isso, há pessoas que estudam o mercado muito bem e especulam quais ações irão aumentar e quais irão cair de preço. Tendo isso em vista, operam de forma extremamente rápida, em único dia compram uma ação por um preço inferior e a vendem depois.
Fatores que fazem as ações subir e descer
Da mesma forma que acontece em qualquer mercado, a bolsa de valores obedece a lei de oferta e demanda.
Quanto mais pessoas e instituições estiverem interessadas em comprar as ações que compõem o índice, por exemplo, o Ibovespa, mais ele vai subir.
Da mesma forma, um desinteresse do mercado vai gerar a venda das ações e reduzir a cotação do índice.
No mercado financeiro, os investidores tomam suas decisões de compra ou venda baseados nas suas expectativas para o futuro.
Crises políticas, pandemias, turbulências externas são alguns dos exemplos que fazem o mercado como um todo sofrer queda.
Isso porque nestes momentos o mercado prevê uma saída dos investidores da bolsa, com impacto negativo.
Acontecimentos relativos aos negócios das empresas também fazem a bolsa subir ou cair. Quanto mais promissor o futuro da empresa, melhor para a ação, e vice-versa.
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