Próximas reuniões
Quando analisadas as chances de cortes na reunião de abril, a pesquisa aponta que o mercado precifica 53,6% de probabilidade de cortes na taxa.
Já para as reuniões de de junho (76,2%), julho (85,7%) e setembro (90,2%) os porcentuais são mais elevados.
Confortável
Mesmo com as apostas do mercado para uma flexibilização, o discurso oficial dos dirigentes do Fed é de que, por enquanto, as incertezas causadas pelo surto de coronavírus ainda não ser suficientes para justificar um novo ciclo de afrouxamento.
A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, que tem mandado de voto, afirmou nesta segunda-feira (24) que não apoiaria uma nova rodada de cortes na taxa de juros americana.
“Eu a incorporei (coronavírus) como um risco na minha projeção modal, que prevê que o crescimento continue, um pouco mais lentamente do que no ritmo do ano passado”, afirmou.
Ainda cedo
Outro dirigente que também vota, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou ainda ser cedo para definir como o Banco Central americano vai responder ao coronavírus.
“Eu não vejo necessidade urgente de movimento até termos mais informações”, declarou o dirigente.
Powell
Na última reunião do Fomc, em janeiro, o presidente do Fed, Jerome Powell, já havia afirmado que a autoridade monetária via o coronavírus como um risco.
No entanto, Powell afirmou que a taxa de juros dos EUA “provavelmente continuará apropriada”, enquanto os dados da economia permanecerem consistentes com a perspectiva do banco.
(Com Dow Jones e Estadão Conteúdo)