A realidade do desemprego no Brasil ainda será alta em 2020, aponta reportagem no site Valor Econômico. Mesmo com a expectativa de crescimento PIB, que deve praticamente dobrar entre 2019 e 2020, a queda da falta de vagas será lenta.
A avaliação foi feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Isso ocorrerá porque, de acordo com o estudo, o mercado de trabalho ainda fraco e inflação de alimentos mais pressionada serão as influências.
Assim, o consumo das famílias terá dois entraves a uma expansão mais robusta no próximo ano. Na edição de novembro do Boletim Macro, por exemplo, foi divulgada com exclusividade ao Valor, o Ibre elevou a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, de 1,8% para 2%. A projeção para 2019 foi mantida em 1,1%. Segundo a entidade, os dados de atividade divulgados para o terceiro trimestre confirmam a visão de que está em curso uma recuperação gradual da economia.
E com a recuperação da atividade, mais pessoas devem voltar a buscar uma ocupação no próximo ano, o que torna a queda do desemprego mais lenta, diz o boletim. Com oferta ainda elevada de pessoas ocupadas, o poder de compra do trabalhador fica reduzido e, por isso, os aumentos salariais serão fracos, acrescentou.
A pesquisa ainda revela que a inflação ao consumidor também ficará mais pressionada devido aos preços administrados. Juntos, a vigência da bandeira tarifária vermelha nas contas de luz e o reajuste de loterias devem responder por mais de 0,3 ponto do IPCA de novembro,
Todavia, mesmo com a inflação mais elevada, o cenário para a Selic foi mantido. O Ibre espera mais um corte de 0,5 ponto na taxa básica de juros, que deve encerrar 2019 em 4,5% ao ano.
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