Após anunciar liquidação, a companhia aérea Air Italy divulgou na última sexta-feira (14) a demissão de pelo menos 1450 funcionários.
A demissão coletiva foi divulgada em teleconferência pelos executivos da companhia, que ainda tentam proteger a manutenção dos empregos.
“Os liquidantes explicaram aos funcionários a possível evolução do procedimento de liquidação, confirmando a intenção de adotar todas as medidas possíveis de apoio à receita, compatíveis por lei com o próprio processo de liquidação”, diz a nota oficial da Air Italy. As informações são da revista Isto é.
Ainda de acordo com a Air Italy, esforços serão direcionados a manter empregos no sentido de que “todas as possibilidades de transferência de filiais da empresa, que incluem a chances de manutenção de todo ou parte dos postos de trabalho”.
A divulgação sobre a liquidação da empresa foi feita na última terça-feira (11), após acordo entre os acionistas que culparam “problemas estruturais e persistentes do mercado”. A Air Italy encerrará seus voos no dia 25 de fevereiro.
Em 2019, estima-se que a companhia sofreu perdas de 200 milhões de euros, além dos 160 milhões de euros de 2018.
Os sindicatos se posicionaram convocando greve nacional de 24 horas com todos os funcionários das companhias de transporte aéreo para o dia 25 de fevereiro.
O governo italiano demonstrou irritação pela forma como o problema foi conduzido pela Air Italy, dizem fontes próximas.
A ministra dos Transportes, Paola De Micheli convocou os liquidatários da empresa e afirmou a todos para “explorarem caminhos alternativos à liquidação que possam dar a melhor proteção possível aos trabalhadores e garantir que os voos continuem”.






