O 13º salário foi instituído durante o governo de João Goulart, por meio da Lei 4.090, de 13 de julho de 1962. Apesar disso, a lei só foi regulamentada pelo Decreto 57.155, de 3 de novembro de 1965, já durante a ditadura militar.
O benefício também era conhecido, no princípio, como “subsídio de Natal”, sendo pago ao empregado em duas parcelas até o fim do ano, no valor corresponde a um doze avos da remuneração para cada mês trabalhado. A ideia do legislador, ao instituir a lei, era incrementar o consumo durante o mês de Natal.
Com o passar do tempo, porém, o empregado passou a reservar o dinheiro para outras finalidades, como pagamento de dívidas e investimentos. Para a economia nacional, é um volume de dinheiro considerável e imprescindível. Para o empregado é uma oportunidade ótima para buscar bons investimentos, equilibrar o orçamento e balancear o planejamento financeiro.
Alternativas para quem não vai pagar dívidas
Há algumas alternativas para quem não vai utilizar o dinheiro para pagar dívidas (e pagar dívidas é sempre prioritário), segundo Fabio Macedo, diretor comercial da Easynvest: “Muitos brasileiros querem aproveitar o bom momento da renda variável. Por isso, se a pessoa tiver um bom planejamento financeiro, o salário extra do final do ano pode ser uma forma mais tranquila e leve de ousar e testar a Bolsa, buscando ótimas rentabilidades”.
Existem dois bons destinos para esse dinheiro: formar sua reserva de emergência. Tesouro Direto e Renda Fixa são as melhores opções nesta situação. Mas para quem já tiver passado esse primeiro estágio, é uma boa diversificar os investimentos e dar o primeiro passo na renda variável, aproveitando ótimo potencial de rentabilidade frente à queda da taxa de juros e otimismo econômico.
A dica para quem está começando, explica Macedo, é pesquisar bastante e entender o que é adequado aos objetivos pessoais: “Existem diversos fundos de investimentos que podem trazer ótimos retorno, inclusive a longo prazo”, esclarece.
Fundos de Investimento Imobiliário – FII
Uma das boas dicas para investir o 13º salário está nos Fundos de Investimento Imobiliário. São investimentos em empreendimentos de imóveis, como shoppings, hospitais e prédios comerciais.
Ao adquirir cotas de FII, é como se o investidor se tornasse um dos proprietários desses imóveis. A depender do tipo de fundo, o investidor poderá receber juros mensais. Muito procurados recentemente, as vantagens dos FIIs são boa liquidez, aportes iniciais baixos e isenção de Imposto de Renda.
O investidor deve prestar atenção nas características do fundo e na composição de imóveis dele.
Fundo de Índice – ETF
Já os Fundos de Índices, ou ETFs, são formados por ações de diversas empresas, que acompanham o movimento dos principais índices da Bolsa. É recomendado para quem está começando a investir em renda variável.
Ao adquirir cotas de um determinado ETF, o investidor passa a deter todas as ações componentes do índice a ele relacionado, sem ter de comprar separadamente as ações de cada empresa, o que representa uma grande economia em taxas de corretagem e diversificação de seu investimento.
Entretanto, é importante prestar atenção na liquidez e gestão do fundo.
Fundos de Multimercados
Uma outra alternativa é o Fundo Multimercado. Essa é uma categoria de fundo de investimento que mescla aplicações de diferentes mercados, como renda fixa, ações, câmbio, entre outros.
É uma boa opção para quem busca uma diversificação de investimentos mais simples e rápida para a carteira, a fim de garantir menor risco e maior rentabilidade para o investidor.
13º salário em ações
As ações são parcelas do capital de uma empresa. Para investir, é preciso ter maior apetite ao risco, pois estará exposto à volatilidade, aos altos e baixos do mercado.
Além disso, ao investir em ativos de risco, não é interessante que o investidor conte com o resgate desse dinheiro a qualquer momento, já que é um investimento a médio e longo prazo.
O maior benefício de investir em ações é a possibilidade de lucrar tanto com os dividendos, que é a distribuição do lucro da empresa entre os acionistas, quanto pela valorização do ativo.
Investimento bônus: Previdência Privada
A última dica reside nos fundos de previdência privada. A depender da composição, são classificados como renda variável e podem ser um bom destino para o 13º.
É uma forma de planejamento financeiro a longo prazo e ficou conhecida por ser uma alternativa à Previdência Social, preparando a vida financeira para a aposentadoria sem vínculo com o INSS.
Os fundos de Previdência Privada são divididos em dois tipos: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Entre as vantagens, a modalidade traz a possibilidade de deduzir até 12% das contribuições no PGBL no ajuste do IR, ausência de “come-cotas”, imposto presente em outros tipos de investimento, e podem ajudar na transmissão de patrimônio.
Sobre a Easynvest
Fundada em 1968, a Easynvest atualmente é a maior corretora independente do Brasil. A empresa tem mais de R$ 20 bilhões de ativos sob custódia e mais de 1 milhão de clientes.
Foi uma das primeiras a oferecer acesso online à bolsa no Brasil, em 1999, e a primeira a oferecer acesso por aplicativo mobile ao mercado de renda fixa, em 2016.
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